Nissan quer ser maior marca asiática no Brasil até 2016

Montadora japonesa lançou no Salão do Automóvel nova versão do sedã executivo Altima e apresentou o conceito Nissan Extrem

Por Da Redação
22 out 2012, 09h34

Salão Internacional do Automóvel acontece entre os dias 24 de outubro e 4 de novembro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo (Renato Pizzutto/VEJA)

A montadora japonesa Nissan tem como meta se tornar a maior marca asiática no mercado automotivo do Brasil em 2016, afirmaram executivos da empresa nesta segunda-feira, durante o Salão Internacional de São Paulo. “O sucesso no Brasil é vital para nosso plano de crescimento global”, disse o vice-presidente mundial de criação da Nissan, Shiro Nakamura.

Atualmente, a companhia, que investe 2,6 bilhões de reais na construção de sua fábrica em Resende (RJ), está atrás da também japonesa Honda. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, em comparação com um ano antes, a participação da Nissan no mercado brasileiro saltou de 1,7% para 3,2% em vendas.

A montadora lançou no Salão do Automóvel nova versão do sedã executivo Altima, que será vendido a partir de 2013, e apresentou o conceito Nissan Extrem. O presidente da Nissan no Brasil, Christian Meunier, disse a jornalistas que o Extrem é fabricado na mesma plataforma do compacto Versa, e que a empresa tem ambição de ter no Brasil um veículo crossover.

“Já temos massa crítica de carros, nosso parque de automóveis está maior e agora o objetivo é crescer a linha de produtos. Mas antes, no curto prazo, vamos focar nos carros que temos agora”, disse Meunier. A Nissan mudará sua sede do Paraná para o Rio de Janeiro, por causa da nova fábrica em Resende.

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(com agência Reuters)