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Negociação entre China e Estados Unidos rouba atenção da ‘Superquarta’

Na noite de terça-feira, China e EUA anunciaram que vão se encontrar na Suíça para negociar alguma espécie de alívio na guerra comercial

Por Tássia Kastner
7 Maio 2025, 08h14

Os futuros das bolsas americanas começam a ‘Superquarta‘ em alta. Desta vez, porém, o otimismo nada tem a ver com as decisões sobre os juros nos Estados Unidos ou a prevista alta da Selic. Mais uma vez, a guerra comercial de Donald Trump rouba o protagonismo da agenda econômica.

Na noite de terça-feira, China e EUA anunciaram que vão se encontrar na Suíça para negociar alguma espécie de alívio na guerra comercial. Não está claro que tipo de acordo será possível, então investidores celebram que houve consenso sobre o encontro.

Enquanto isso, Jerome Powell e seus colegas de Fed devem manter a taxa de juros nos Estados Unidos no atual patamar de 4,25% e 4,50% enquanto esperam para ver os impactos da guerra comercial sobre a inflação e a atividade econômica. As tarifas tendem a elevar o preço dos produtos no mercado doméstico, mas há dúvida se esse impacto será temporário ou de longa duração.

A incerteza já fez investidores mudarem as suas apostas para quando o Fed recomeçará o ciclo de corte nas taxas. Há uma semana, as apostas medidas pela ferramenta Fed Watch, da CME, apontavam que o primeiro corte ocorreria em junho. Agora, as apostas são de que o juro voltará a cair apenas em julho.

Enquanto isso, o Brasil segue no ciclo de aperto monetário. Após o fechamento do mercado, o BC brasileiro deve anunciar a alta da Selic. Independentemente da magnitude, será a mais alta taxa de juros do país desde 2006. A atual taxa, de 14,25% ao ano, é a mesma registrada no auge da crise econômica do governo Dilma, em 2015.

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Antes disso, investidores locais acompanham a divulgação da produção industrial, que tradicionalmente é afetada pela Selic elevada. Não há negócios com o EWZ, o fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, nesta manhã. Na contramão dos EUA, as ações europeias recuam.

AGENDA

Balanços
Antes da abertura: Disney 
Após o fechamento: Bradesco, Engie, Klabin, Minerva, C&A, Guararapes, Rede d’Or, Taesa, Ultrapar e Vivara
6h: Zona do euro divulga vendas no varejo em março
9h: IBGE anuncia produção industrial de março 
14h30: BC publica fluxo cambial semanal  
15h: MDIC divulga balança comercial de abril
15h: Fed anuncia decisão de política monetária; Powell concede entrevista a partir das 15h30
18h30: Copom anuncia decisão da Selic

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