Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Na crise do coronavírus, as empresas que encontram oportunidades

A transição nos modelos de negócios, causada pela digitalização dos serviços, caminhava em ritmo acelerado; agora, aumenta de velocidade

Por André Lopes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 14h23 - Publicado em 27 mar 2020, 06h00

A crise sanitária do coronavírus (Covid-19) e seus efeitos econômicos deixarão marcas profundas na sociedade. Algumas delas já podem ser vistas. A transição nos modelos de negócios, causada pela digitalização dos serviços, que já caminhava em ritmo acelerado, agora aumenta de velocidade à medida que um quinto da população mundial vai tendo sua mobilidade restrita. Assim, as empresas que nasceram com olhos voltados para o futuro estão desfrutando um momento único de oportunidades. É o que acontece na capital paulista, por exemplo, onde 87% da população ficou confinada no último domingo, 22. Como resultado dessa nova realidade, as ruas da cidade viraram espaço preferencial de entregadores de comida e prestadores de serviços sob demanda, requisitados via internet.

Nessa nova onda, empresas como a Rappi surfam na crise. No início deste ano, a demanda por serviços da companhia colombiana de entregas rápidas cresceu 30% em relação ao mesmo período de 2019. E as projeções mostram que na esteira da epidemia o volume de negócios aumentará, pois os executivos da companhia confiam que o hábito de pedir as compras e pagar por elas por meio de aplicativo se incorporará à rotina dos novos clientes.

Da mesma forma, companhias que operaram carteiras de pagamento digital investem em um novo ciclo de expansão. Elas comemoraram o fato de ter entrado, inclusive, na lista de recomendações de combate ao vírus da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos países que enfrentam surtos da Covid-19 é preferível que se opte por pagamentos por smartphone”, alertou o órgão. Motivo: as cédulas são um agente de transmissão em que o vírus sobrevive por até três dias. No Brasil, a empresa PicPay, com cerca de 14 milhões de contas, estima um crescimento de 20% no número de transações em março em relação ao mês de fevereiro, com mais de 1 bilhão de reais em transações feitas pelo aplicativo. “Com as pessoas isoladas em casa, o dinheiro de papel não tem muito sentido”, diz o CEO, Gueitiro Genso. E, com mais gente pagando via celular, as consultorias que contabilizam o tráfego pelos servidores dos bancos, como a International Data Corporation, revelam que o volume de transações já congestiona as redes de comunicação. Como dizem na China, origem da epidemia: onde há crise, há oportunidades.

Publicado em VEJA de 1 de abril de 2020, edição nº 2680

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.