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Moody’s vê piora de ativos de bancos públicos; Mantega exalta instituições

Para a agência, empréstimos de baixa qualidade são resultado do rápido crescimento da oferta de crédito pelas entidades financeiras

Por Da Redação
5 jun 2014, 17h38
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  • A agência de classificação de risco Moody’s alertou nesta quinta-feira para uma deterioração dos ativos dos bancos públicos brasileiros nos próximos trimestres, diante do rápido crescimento de empréstimos de baixa qualidade em suas carteiras. “O aumento dos empréstimos de baixa qualidade é resultado do rápido crescimento da oferta de crédito por bancos públicos, que se expandiram a uma taxa média anual composta de 24% na última década, aliado a um persistente fraco crescimento da atividade econômica e maior endividamento das famílias”, afirmaram analistas da Moody’s em relatório.

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    Coincidentemente, o relatório da Moody’s foi distribuído à imprensa no momento em que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, exaltava nesta manhã a governança dos bancos públicos.

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    “Os bancos públicos, embora tenham aumentado participação no crédito, e têm aumentado consideravelmente, eles têm padrões de governança eficientes”, disse Mantega, em apresentação durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão. “Não é o que ocorria no passado, quando os bancos públicos quebravam, e ocorreu com a Caixa (Econômica Federal) e o Banco do Brasil… O governo tinha que ir lá e cobrir o buraco. Isso não ocorre mais. Eles têm taxa de inadimplência baixa, taxas de rendimentos bastante razoáveis e padrões de eficiência e governança semelhantes a dos bancos privados”, completou.

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    A Moody’s, por sua vez, destacou que a desaceleração recente no ritmo de expansão de crédito dos bancos públicos, sob orientação da equipe econômica do governo e em resposta a limites de capital, tornará mais evidente o aumento dos empréstimos de má qualidade como proporção de suas carteiras de crédito.

    Segundo a agência de risco, o crescimento dos empréstimos dos bancos públicos nas categorias de maior risco de calote vem ocorrendo num ritmo acima da alta da oferta de crédito desde setembro de 2013. “Em contraste ao desempenho dos bancos públicos, os bancos privados apresentam um quadro de muito mais forte qualidade de ativos. Devido aos padrões mais seletivos, os bancos privados no Brasil têm visto uma constante melhora na qualidade de seus ativos desde meados de 2012, com seus estoques de crédito de baixa qualidade desacelerando e declinando”, disse.

    (com agência Reuters)

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