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Mudança da meta não altera cenário para o Brasil, diz Moody’s

A agência de classificação de risco disse que o aumento da meta de déficit fiscal para o ano não impacta classificação do país

Por Da redação
Atualizado em 16 ago 2017, 15h27 - Publicado em 16 ago 2017, 15h21

A agência de classificação de risco Moody’s informou nesta quarta-feira que a revisão da meta de déficit primário para este ano, anunciada nesta terça-feira, não deve trazer um impacto para a avaliação de rating do Brasil. As metas de déficit primário de 2017 e 2018 foram elevadas para 159 bilhões de reais.

“A magnitude da revisão em 2017 não afeta materialmente nosso cenário-base”, escreveu a analista sênior para ratings soberanos da Moody’s, Samar Maziad.

No entanto, a Moody’s apontou que uma trajetória mais lenta da consolidação fiscal para o país entre 2018 e 2020 “é um desdobramento negativo de crédito”. A agência informou ainda que as perspectivas para o crédito do Brasil no médio prazo serão impactados pelo resultado das reformas propostas, destacadamente a da Previdência.

Outra agência de classificação de risco, a Standard & Poor’s, anunciou ontem que também não alteraria a classificação país.

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Segundo informação do jornal Folha de S. Paulo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, entrou em contato nesta semana com representantes das três principais agências de rating para pedir que elas esperassem um trimestre antes de reavaliar a nota soberana do Brasil.

Rating

A nota que as agências de rating Moody’s, Fitch e Standard & Poor’s dão para os países interfere no custo de captação do dinheiro em mercados externos. O Brasil está abaixo do nível dos “bons pagadores” da sua dívida – o grau de investimento – nessas três agências.

Via de regra, a classificação do risco das empresas é igual ou menor que a nota do país em que ela está. Quanto pior a classificação, maior são os juros cobrados pelos investidores para emprestar dinheiro às companhias, o que encarece o custo dos empréstimos tomados lá fora.

(Com Reuters)

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