Ministro de Minas e Energia diz não ver risco de greve de caminhoneiros
Alguns líderes relacionados a sindicatos têm sugerido à categoria uma nova paralisação
![a imagem mostra o ministro das minas e energia, bento albuquerque](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2019/05/brasil-bento-albuquerque-20190523-004-copy.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
O ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, disse nesta segunda-feira, 16, que o governo não tem visto sinais de greve dos caminhoneiros pelo país, apesar de que alguns líderes, relacionados a sindicatos, planejem novas paralisações. “As informações que recebi são de que a situação está sob controle e não está causando nenhum problema ao ir e vir, à segurança energética e no setor econômico”, afirmou Albuquerque.
A atenção a um possível movimento de caminhoneiros ocorre mais de um ano após uma histórica greve da categoria, em maio do ano passado, que gerou desabastecimento de combustíveis e diversos produtos.
![GREVE-CAMINHONEIROS-2018](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2019/11/greve-caminhoneiros-2018.jpg?quality=70&strip=info&w=650)
Motivada por queixas contra os elevados preços do diesel, a paralisação em 2018 colocou pressão sobre o governo federal e a Petrobras e culminou na demissão do então presidente da petroleira estatal, Pedro Parente, além de ter levado a mudanças na política da empresa para os preços dos combustíveis.
Albuquerque acrescentou que o governo criou um gabinete de acompanhamento para monitorar a situação nas estradas, em grupo que reúne as pastas de Minas e Energia, Infraestrurura, Casa Civil, Justiça e Gabinete de Segurança Institucional.
Saída do governo
O ministro também falou que não tem a intenção de deixar o cargo e que vê com “surpresa” rumores sobre sua possível saída da pasta. A afirmação do ministro vem após reportagem da Folha de S. Paulo no início do mês, segundo a qual o governo prepararia uma mudança na cúpula da área de Minas e Energia devido à insatisfação de políticos com o ministério.
“Quem tem que ficar satisfeito ou não com o meu trabalho é o presidente da República. E, em relação a isso, ele nunca manifestou desagrado com o trabalho que a gente está conduzindo”, disse Albuquerque a jornalistas durante evento na sede do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) no Rio de Janeiro. Questionado diretamente pelos repórteres, ele ainda negou que tenha qualquer intenção de deixar o cargo no ministério.