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Metroviários e ferroviários ameaçam greve para 1º de agosto

Sindicatos irão realizar nova assembleia dia 31/07 para definir por paralisação ou não das atividades

Por Thaís Augusto Atualizado em 4 jun 2024, 18h24 - Publicado em 26 jul 2017, 13h06

Metroviários e ferroviários realizaram assembleias no últimos dias em que aprovaram indicativo de greve. O Sindicato dos Metroviários de São Paulo aprovou indicativo de greve para o dia 1º de agosto. A paralisação dos ferroviários está prevista para a mesma data.

Segundo o sindicato dos metroviários, o protesto da categoria é contra as reformas do governo Michel Temer e a privatização e terceirização do metrô – a empresa nega que tais movimentos existam.

Uma nova assembleia no dia 31 de julho deve confirmar a paralisação ou não dos funcionários, que na tarde de ontem se reuniram com a direção do metrô para fazer reivindicações, como o cancelamento dos descontos das horas dos funcionários da linha 5-Lilás, que liberaram as catracas para os usuários durante a madrugada do dia 24 de junho.

O Metrô afirmou, em nota, que conta com o bom senso da categoria ” para que a população não seja, mais uma vez, privada do direito ao transporte”.

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A empresa também informou que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP) concedeu, no dia 25 de julho, uma liminar determinando ao Sindicato dos Metroviários a manutenção do efetivo de 80% dos serviços nos horários de pico e de 60% nos demais horários, sob pena de aplicação de multa diária no valor de 100 mil reais.

Na semana passada, os ferroviários da CPTM decidiram em assembleia que todas as linhas serão paralisadas durante o dia 1º de agosto se a empresa reduzir a tabela salarial atual em 3,51%.

“Os ferroviários não vão ficar passivos diante da ameaça da CPTM”, afirmou o sindicato em publicação.

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Uma nova assembleia, também no dia 31 de julho, deve decidir pela paralisação ou não das atividades. A data foi escolhida por ser o dia de pagamento dos funcionários e se houver a diminuição salarial, a greve será mantida.

Em nota, a CPTM afirmou que o TST (Tribunal Superior do Trabalho) decidiu em abril deste ano que o índice de reajuste determinado pelo TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo) no dissídio coletivo de 2011 é indevido – o dissídio é uma ação proposta à Justiça do Trabalho para solucionar questões que não puderam ser resolvidas entre trabalhadores e empregadores (veja o que aconteceu na linha do tempo abaixo).

A empresa reafirmou o cumprimento da decisão judicial de reduzir a tabela salarial em 3,51% a partir do mês de julho. “Ressalta-se que a CPTM é obrigada a cumprir determinação do TST, sob pena de crime de responsabilidade dos seus gestores”, informou a empresa.

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