ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Mercado opera de lado, com dólar em leve alta e cautela com IOF e inflação nos EUA

Mercado tem dia mais fraco. Cautela com o IOF e o dado de inflação nos EUA sustenta o dólar e pressiona os ativos locais

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 jun 2025, 11h42

O mercado financeiro brasileiro opera sem direção clara nesta sexta-feira, em um dia de baixo volume e poucos catalisadores, segundo analistas consultados por VEJA. Por volta das 11hm o Ibovespa operava aos 137.127, 48 pontos e o dólar cotado a 5,49 reais.

“O mercado hoje está bem parado. Começou operando próximo do zero a zero, com o dólar em leve alta. O principal ponto foi o PCE nos EUA, que veio em linha com o esperado, apesar de o núcleo ter mostrado um leve avanço. Ainda assim, o S&P 500 sobe 0,5%, com o mercado interpretando que o Fed deve manter os juros”, afirma Pedro Lang, economista e sócio da Valor Investimentos.

No Brasil, Lang destaca um movimento atípico no câmbio no fechamento anterior, causado por baixa liquidez e a atuação de investidores influenciados por estratégias de copy trading. Hoje, o dólar volta a subir, enquanto as ações andam de lado, com destaque de alta para Localiza e empresas de petróleo. Entre as quedas, aparecem as companhias de proteína, como BRF.

Rodrigo Marcatti, economista e CEO da Veedha Investimentos, também observa um dia sem grandes direções: “O mercado está bem de lado. Não tem nenhuma notícia relevante fazendo preço hoje. A novidade foi a decisão do governo de judicializar a questão do IOF no STF, mas por enquanto isso não alterou a dinâmica.”

Já o sócio da Equus Capital, Felipe Vasconcellos, chama atenção para o impacto de movimentos recentes sobre o ambiente de investimentos: “A reestruturação do IOF deveria sinalizar alinhamento internacional, mas acabou intensificando as dúvidas sobre a estabilidade das regras. Isso afeta a alocação em setores estruturantes, como infraestrutura e energia.”

Pedro Da Matta, CEO da Audax Capital, avalia que “a reoneração de operações com moeda estrangeira chega em um momento de baixa previsibilidade regulatória e pouca tração na economia. A resposta do mercado é clara: maior aversão ao risco, valorização do câmbio e ajustes defensivos nos portfólios”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Veja Negócios impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
A partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.