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Mercado formal avança em agosto e cria 232 mil novas vagas

Setor de serviços foi responsável por quase metade dos novos postos de trabalho

Por Camila Pati Atualizado em 27 set 2024, 12h13 - Publicado em 27 set 2024, 11h20

O mercado de trabalho formal no Brasil registrou a criação de 232.513 novos postos de trabalho. O saldo é resultado de 2.231.410 admissões e 1.998.897 demissões no mês de agosto. O total de contratos CLT avançou 0,49% no mês, segundo divulgou hoje o Ministério do Trabalho.  O emprego cresceu em todos os estados e o setor de Serviços é destaque,  respondendo por quase a metade dos novos postos de trabalho. 

A criação de vagas formais é a maior para o mês de agosto desde 2022. Segundo o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Francisco Macena, o governo espera que o mercado continue crescendo. “Acreditamos que nos próximos meses continuaremos com essa curva ascendente”, disse em coletiva para apresentar os dados. A expectativa do Ministério do Trabalho é que o país crie 2 milhões de postos de trabalho no ano.

 No acumulado do ano, o saldo de empregos foi de 1.726.489 novos postos, com total de e 17.595.190 admissões e 15.868.701 desligamentos. Nos últimos 12 meses, de setembro de 2023 a agosto de 2024, o saldo foi de 1.790.541 novo empregos, com 24.894.807 admissões e 23.104.266 desligamentos.

Em agosto de 2024, todos os principais setores da economia contrataram mais pessoas com carteira assinada. O setor de Serviços foi o que mais contratou, com 118.364 novos empregos. A Indústria contratou 51.634 pessoas, sendo que a maior parte dessas vagas, 50.915, foi na Indústria de Transformação (que inclui atividades como fabricação de produtos). O Comércio contratou 47.761 pessoas, a Construção contratou 13.372, e o setor da Agropecuária contratou 1.401 trabalhadores.
O secretário destacou que o crescimento na construção civil é reflexo dos investimentos do governo.  “Na nossa opinião, a gente já começa a ter os resultados dos investimentos públicos do PAC, do governo, na habitação, principalmente os recursos de financiamento, o FGTS, Minha Casa Minha Vida, no mercado imobiliário. E que, com os novos lançamentos, nós temos discutido com o setor a ideia, a nossa expectativa que isso seja impulsionado cada vez mais”, disse Francisco Macena.

Em agosto, todas as regiões do Brasil contrataram mais pessoas. O Sudeste criou 96.241 empregos (um aumento de 0,40%). O Nordeste contratou 72.372 pessoas (um aumento de 0,93%). A região Sul teve 30.857 novas vagas (um aumento de 0,36%). No Norte, foram criados 14.886 empregos (um aumento de 0,63%), e o Centro-Oeste registrou 14.539 novos postos de trabalho (um aumento de 0,34%).

Todas os estados registraram crescimento no emprego com carteira assinada. São Paulo liderou com a criação de 60.770 postos (+0,42%), seguido pelo Rio de Janeiro, com 18.600 postos (+0,48%), e Pernambuco, com 18.112 postos (+1,22%). Os estados com menor saldo foram Acre (352 postos, +0,32%), Roraima (795 postos, +0,99%) e Tocantins (1.139 postos, +0,44%).

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Em termos de variação percentual, a Paraíba registrou um crescimento de 1,81% no número de empregos formais, o que representou 9.014 novos postos. O Rio Grande do Norte teve uma variação de 1,39% (7.239 postos), e Pernambuco apresentou 1,22% de crescimento (18.112 postos). As menores variações percentuais foram observadas no Espírito Santo (0,28%, 2.515 postos), Minas Gerais (0,29%, 14.356 postos) e Mato Grosso do Sul (0,29%, 1.975 postos).

 

 

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