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Mercado de trabalho segue surpreendendo com máximas recordes

Taxa de desemprego ficou em 6,6% no trimestre encerrado em agosto, mostra Pnad

Por Camila Barros 27 set 2024, 13h31

Divulgada na manhã desta sexta-feira, 27, pelo IBGE, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) mostrou que o mercado de trabalho brasileiro seguiu pujante no trimestre encerrado em agosto.

A taxa de desemprego ficou em 6,6% no trimestre encerrado em agosto, uma queda de 1,2 ponto percentual (p.p.) em relação ao mesmo período de 2023 e de 0,2 p.p. ante o trimestre encerrado em julho. O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado e representa o menor nível para o mês agosto desde o início da série histórica, iniciada em 2012. “Os dados divulgados hoje seguem indicando um mercado de trabalho apertado”, descreve Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú.

Com crescimento da população ocupada sendo acompanhado por queda nas taxas de subutilização, população subocupada e desalentada, a percepção é de que o mercado de trabalho se fortalece em várias frentes. “Os dados continuam mostrando uma melhora generalizada do mercado de trabalho”, diz Rafael Perez, economista da Suno Research.

O economista destaca as máximas recordes de empregados no setor privado (52,9 milhões de pessoas) e de empregos com carteira de trabalho (38,6 milhões de pessoas). “Esse ponto tem contribuído para um aumento das receitas previdenciárias, favorecendo uma expansão da arrecadação”, aponta Perez.

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Outro destaque são os salários, que crescem tanto em termos de rendimento médio (alta anual de 5%) quanto na soma total dos salários pagos na economia (massa salarial, com alta de 8,8%). Esses aumentos indicam que as famílias têm mais dinheiro disponível, o que estimula o consumo.

A métrica do “consumo das famílias” tem sido um fator de atenção para a condução de política monetária do BC. “Se por um lado o mercado de trabalho aquecido aumenta o número de pessoas ocupadas e puxa para cima a massa salarial, por outro, acaba pressionando os preços de serviços, tornando mais desafiador o controle da inflação”, diz Claudia Moreno, economista do C6 Bank.

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