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Mauro Vieira se reúne com Marco Rubio: veja a trajetória do tarifaço contra o Brasil

Sobretaxa americana de 50% aplicada aos produtos do Brasil entrou em vigor em agosto; chanceler brasileiro encontra hoje secretário de Estado dos EUA

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 out 2025, 10h34

O tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil entrou em vigor em 6 de agosto, impondo uma alíquota total de 50% sobre produtos brasileiros. O valor é resultado da adição de uma sobretaxa de 40% à tarifa de importação já existente de 10%, aplicada desde abril. A medida marcou uma nova escalada nas tensões comerciais entre os dois países e provocou forte reação de empresários e exportadores brasileiros.

Os setores mais impactados foram o agronegócio, com queda nas exportações de carnes, café e madeira, e a indústria de base, especialmente aço, alumínio e produtos químicos. Segmentos como têxtil, calçados e móveis também sentiram os efeitos da medida, enfrentando retração nas vendas externas e perda de competitividade. Apesar disso, cerca de 700 itens foram isentos da tarifa, entre eles automóveis, aeronaves e petróleo.

De acordo com dados da balança comercial do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), as exportações brasileiras para os americanos caíram 18,5% em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Embora os Estados Unidos representem cerca de 12% das exportações totais do Brasil, o impacto foi mais severo em setores com alta dependência do mercado americano.

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda estima que o tarifaço possa reduzir em até 0,2 ponto percentual o crescimento do PIB brasileiro até o fim de 2026, principalmente em razão da perda de receita das indústrias exportadoras. O governo tenta retomar as negociações com Washington para reverter as sobretaxas e restabelecer o equilíbrio comercial entre os dois países.

Conversa entre Mauro Vieira e Marco Rubio

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se reúne nesta quinta-feira 16 com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, para discutir o tarifaço e buscar uma saída diplomática. Durante um encontro recente com o presidente argentino Javier Milei na Casa Branca, Donald Trump afirmou que pretende convencer Lula a abandonar a ideia de substituir o dólar nas transações internacionais. A proposta está em debate dentro do Brics, o bloco de países emergentes liderado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

No início de outubro, Lula conversou por telefone com Trump. Entre os temas discutidos, estiveram a retirada da sobretaxa a produtos brasileiros, a revogação de medidas restritivas contra autoridades brasileiras, como o caso do ministro Alexandre de Moraes, que teve seu visto suspenso, e a disposição de reconstruir o diálogo político e comercial entre os dois governos.

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