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Marfrig investirá R$ 100 mi para produção de carne de baixo carbono

Por meio do Programa Verde+, lançado em 2020, o objetivo da empresa é uma pecuária livre de desmatamento e 100% rastreável até 2025

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 dez 2023, 19h07

Durante a COP28, a Marfrig anunciou a antecipação de suas metas ambientais, investindo 100 milhões de reais no Programa Verde+. Lançado em 2020, o programa tem como objetivo estabelecer uma pecuária sustentável, livre de desmatamento e 100% rastreável até 2025, cinco anos antes do inicialmente planejado para 2030.

Segundo o diretor de Sustentabilidade e Comunicação da Marfrig, Paulo Pianez, a antecipação da meta reflete diretamente nos resultados sólidos alcançados pelo programa até o momento. Desde o início do programa até o terceiro trimestre deste ano, a Marfrig conseguiu atingir um controle de origem de indiretos de quase 85%, ou seja, um rastreamento significativo de indiretos, abrangendo 71% do cerrado. “Esses números expressivos indicam o sucesso do programa, especialmente na incorporação e identificação eficiente de indiretos”, diz. “Essa eficácia nos resultados nos permite ampliar nossas ambições e, por isso, decidimos antecipar a meta inicialmente planejada para 2030 para o ano de 2025.”

Buscando se posicionar na vanguarda da sustentabilidade, a Marfrig implementará ações de recuperação de 100.000 hectares de pastagens degradadas e a restauração de 6.000 hectares de florestas nativas. A intensificação da agropecuária regenerativa visa aumentar a produtividade sem comprometer a vegetação nativa. 

Além disso, a Marfrig pretende melhorar a genética do rebanho, reduzindo o tempo de preparação dos animais para abate e integrando fazendas de confinamento. A utilização de tecnologias de medição de carbono no solo, em parceria com a Agrorobótica, visa gerar créditos certificados.

A certificação de carne baixo carbono e carne carbono neutro, em colaboração com a Embrapa, destaca o compromisso da Marfrig em mitigar a pegada de carbono no setor, ciente de que a pecuária é um grande emissor de gases poluentes. “Acreditamos firmemente que o Brasil oferece um cenário propício para a restauração ecológica, apresentando inclusive oportunidades de geração de créditos de carbono, uma medida que pode proporcionar compensações financeiras aos produtores”, diz.

Segundo Pianez, dos 160 milhões de hectares destinados à agropecuária no Brasil, notadamente em pastagens, cerca de 40 milhões de hectares encontram-se degradados. “A recuperação dessas áreas, tornando-as produtivas novamente, não apenas representa uma contribuição substancial, mas também desempenha um papel crucial na redução da pressão pela supressão de novas áreas.” A proteção à biodiversidade, através do resgate e reabilitação de animais silvestres no Pantanal em colaboração com a Ampara Silvestre, completa as ações da Marfrig. 

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