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Mais inflação no radar: ômicron provoca atrasos em portos chineses

Espera dos navios no Porto de Xangai já chega a uma semana; situação deve gerar efeito cascata em portos americanos e europeus e pressionar custos

Por Luisa Purchio Atualizado em 13 jan 2022, 19h16 - Publicado em 13 jan 2022, 10h56

Uma das principais causas da inflação que atinge o mundo todo é a pressão da demanda sobre a oferta. E a cepa ômicron da Covid-19, apesar de não levar a aumento no número de internações e mortes, pode agravar o problema. Isso porque o aumento no número de contaminados está atrasando as operações em diversos portos na China, grande polo mundial de exportação de mercadorias.

O Porto de Ningbo, o terceiro maior de contêineres do mundo, suspendeu parte dos serviços rodoviários devido ao aumento no número de casos. Dessa forma, os navios estão se direcionando para os portos de Xiamen e de Xangai, que já está com os horários de saída dos navios transportadores de contêineres atrasados em uma semana. Esse atraso pode gerar um efeito cascata em portos nos Estados Unidos e na Europa e levar a uma escassez de produtos no mercado, encarecendo o custo das empresas e, consequentemente, os valores repassados aos consumidores.

Além disso, a aproximação do feriado do Ano Novo Chinês agrava a situação dos portos do país. Com data de 31 de janeiro a 6 de fevereiro, este é o período que mais impacta a logística internacional devido à paralisação da produção, venda e logística das mercadorias. Com o surto da ômicron, o controle de contaminados está ainda mais rígido para evitar impactos maiores durante o período das festas na China, com aumento de testes de moradores e caminhoneiros.

Outras regiões também estão sendo afetados pelo controle sanitário, como o porto no polo tecnológico de Shenzhen, que já possui filas, restrição e atrasos no recebimento de mercadorias. Já no Porto de Tianjin, o maior do norte chinês, a capacidade de transporte por caminhoneiros se reduziu em 50%.

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