ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Maia defende reforma para evitar crise fiscal e corte de direitos

Texto fixa idade mínima para aposentadorias e inclui os trabalhadores do setor privado e servidores públicos

Por Da redação
Atualizado em 20 fev 2019, 15h49 - Publicado em 20 fev 2019, 15h18

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que, se a reforma da Previdência não for aprovada, o Brasil pode enfrentar uma crise fiscal grave com corte de direitos e de aposentadorias, como ocorreu na Grécia e em Portugal. Maia recebeu o texto das mãos do presidente da República, Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira, 20.  

Também participaram da entrega o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e da Economia, Paulo Guedes, e diversos líderes partidários.

“Portugal foi obrigado a acabar com os direitos adquiridos e cortou 30% das aposentadorias. Portugal hoje é um dos países que mais crescem na Europa porque teve um governo com a coragem de fazer as reformas”, disse à Agência Câmara. 

deputado reafirmou que o maior desafio a ser enfrentado para aprovar a reforma da Previdência é fazer a comunicação correta sobre o tema. Maia, que tem participado de reuniões com diversos governadores para articular um texto de consenso, já afirmou que a proposta pode ser votada em junho. Para o presidente da Câmara, diversas categorias profissionais têm usado informações incorretas para garantir privilégios.

“Vi a reforma do presidente Temer ser desconstruída com falsas informações. Nosso desafio é mostrar aos brasileiros que eles têm sido instrumento de [manipulação] de poucas pessoas”, criticou o presidente da Câmara. 

Para Alcolumbre, a tramitação da reforma é oportunidade de mostrar parceria, independência e harmonia entre os poderes. “Essa legislatura será responsável por escrever uma nova história do nosso País. O Senado vem dizer ao povo que está de mãos dadas com o novo Brasil”, destacou.

Continua após a publicidade

Entenda a tramitação

Para que a PEC da Previdência seja aprovada é necessário que o texto seja aprovado por 3/5 dos deputados e senadores. Ou seja, o governo precisa do apoio de, no mínimo, 308 deputados e 49 senadores. 

Agora, o texto irá para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e depois para uma comissão especial. Se o texto for aprovado em dois turnos de votação, vai ao Senado. Lá, passa novamente pela CCJ e vai a plenário. Caso haja alguma alteração na casa, a proposta volta a Câmara.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas R$ 5,99/mês*
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Nesta semana do Consumidor, aproveite a promoção que preparamos pra você.
Receba a revista em casa a partir de 10,99.
a partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.