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Lula validou fonte para financiar programa de carro popular, afirma Haddad

Ministro disse que o pacote durará “em torno de quatro meses” e explicou que a redução temporária de impostos não trará impacto para os cofres públicos

Por Da Redação Atualizado em 1 jun 2023, 22h48 - Publicado em 1 jun 2023, 21h44

O pacote de estímulo à produção de carros populares de até 120.000 reais recebeu nesta quinta-feira, 1º. o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, informou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele apresentou ao Palácio do Planalto a versão final do programa, que será analisada pela Casa Civil.

O ministro não informou a data de lançamento. Segundo ele, isso dependerá da agenda do presidente Lula e da superação de entraves burocráticos, como pareceres da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Ele, no entanto, adiantou que espera que a Casa Civil conclua a análise da medida provisória na segunda-feira, 5.

Haddad apenas disse que o programa durará “em torno de quatro meses” e explicou que a redução temporária de impostos não trará impacto para os cofres públicos porque a fonte de financiamento está definida.

“Nós fechamos um entendimento. Ficou um desenho bom para o MDIC [Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços], bom para a Fazenda. Os dois ministérios estão muito bem contemplados com a solução, inclusive do ponto de vista fiscal, do estímulo que vai ser dado e a dimensão do programa. Está tudo delimitado”, disse Haddad ao retornar do Planalto. De acordo com ele, o pacote vigorará até que os juros comecem a cair no Brasil.

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“Essa é uma questão limitada aos próximos meses para que não haja demissões. Sobretudo há uma preocupação muito grande com o emprego na indústria automobilística e em toda a cadeia [produtiva]. É uma coisa temporária, com valor definido e tempo definido”, explicou o ministro.

Segundo Haddad, Lula validou a fonte de recursos para financiar o programa. De acordo com ele, o impacto final da renúncia de impostos será inferior aos 2 bilhões de reais inicialmente anunciados e será integralmente compensado. “O impacto não só não chega aos 2 bilhões de reais como está mais compensado pelas medidas que levei ao presidente da República”, declarou.

(com Agência Brasil)

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