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Lula diz que precisou entrar um ‘cara de sorte’ como ele para a economia voltar a crescer mais de 3%

Em Minas Gerais, presidente disse que irá entregar mais do que prometeu em seu terceiro mandato e elogiou Haddad pelo desempenho do PIB

Por Diogo Schelp, de Betim (MG)
Atualizado em 11 mar 2025, 17h08 - Publicado em 11 mar 2025, 14h06

O presidente Lula disse nesta terça-feira 11 que foi preciso “voltar à Presidência para a economia voltar a crescer acima de 3%”. E deu como exemplo, dirigindo-se ao governador Romeu Zema, de Minas Gerais, ao dado de que, quando assumiu o atual mandato, a indústria automotiva do país estava produzindo a metade da quantidade de carros que fabricava quando ele saiu do cargo, em 2010. 

“Precisou entrar um cara de sorte, com uma equipe de sorte, para isso acontecer, para a indústria automobilística voltar a crescer.” Lula afirmou ainda que vai terminar seu terceiro mandato entregando mais do que prometeu, com crescimento em alta e inflação em baixa. No começo do seu discurso, o petista elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como o “responsável pelo acerto das coisas benéficas” que estão acontecendo no país.

Antes da fala de Lula, Zema havia dado uma cutucada no PT, que governou Minas Gerais antes dele, na gestão de Fernando Pimentel. “Recebi um estado quebrado”, disse Zema. “Os executivos da Fiat me procuraram e me perguntaram se podiam acreditar no estado de Minas”, concluindo, em seguida, que com ele o estado “voltou a ter credibilidade”. 

Assim como Zema criticou a gestão anterior, o presidente voltou a usar o palanque para alfinetar o governo de Jair Bolsonaro. O petista afirmou que, no governo anterior, “foram quatro anos de mentiras, inclusive de negação com a vida das pessoas”. “Esse país da mentira não queremos mais.”

Setor automotivo

O petista participou de um evento na fábrica da Stellantis, em Betim (MG). Estavam presentes, além do presidente, de Zema e de Haddad, também o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, e o chairman e CEO da Stellantis, John Elkann, entre outros executivos da gigante do setor automotivo, que detém marcas como Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën e RAM. 

Elkann, herdeiro da família Agnelli, fundadora da Fiat, assumiu o cargo de CEO interino depois da saída de Carlos Tavares, no fim do ano passado. Ele está em visita ao Brasil como parte do giro que está fazendo por todas as regiões com presença do grupo. No evento com a presença de Lula, a Stellantis lançou o Techmobility, um centro de desenvolvimento de produtos com a tecnologia híbrida-flex. O novo centro faz parte dos 30 bilhões de reais em investimentos que a Stellantis anunciou para o Brasil no período 2025 a 2030. Serão contratados 400 novos engenheiros para compor o centro de desenvolvimento, além de outros 1.500 funcionários em todo o país, dos quais 1.200 na planta de Betim.

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