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Lula, Dilma, Alckmin e Doria, o que eles disseram sobre a greve

Greves e protestos convocados por centrais sindicais e movimentos sociais atingiram todo o país nesta sexta; veja como ela repercutiu entre os políticos

Por Da redação
28 abr 2017, 18h05

A greve geral convocada por centrais sindicais e movimentos sociais para esta sexta-feira contra as reformas trabalhista e da Previdência repercutiram no meio político. Para a ex-presidente Dilma Rousseff, a paralisação mostrou que o povo brasileiro é valente e “capaz de resistir a mais um golpe”. O ex-presidente Lula classificou a paralisação de sucesso total.

Já o ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse que o país não está enfrentando uma greve nacionalmas “uma baderna generalizada” e uma manifestação que “não é dos operários”, mas das centrais sindicais insatisfeitas com o fim do imposto sindical na reforma trabalhista.

O prefeito de São Paulo, João Doria, foi ainda mais crítico e chamou os grevistas de preguiçosos e vagabundos. Um grupo tentou impedir o acesso de Doria ao trabalho, mas o prefeito saiu de casa antes dos sindicalistas chegarem.

VEJA ABAIXO O QUE CADA UM DISSE SOBRE A GREVE

Dilma Rousseff

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Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva  definiu a mobilização como um “sucesso total”. “Lamento profundamente, mas não tem outro jeito senão continuar lutando para recuperar e melhorar direitos e a qualidade de vida do povo brasileiro”, disse em entrevista para a Rádio Brasil Atual. A equipe do ex-presidente usou o Twitter para difundir outros trechos da entrevista:

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Geraldo Alckmin, governador de São Paulo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), saiu em defesa da proposta do governo federal de reformar o sistema previdenciário.

“Nós estamos fazendo uma reforma que precisa ser mais valorizada porque é uma mudança cultural”, disse. “A reforma da Previdência não é para tirar direito de ninguém, mas é para nós caminharmos para o regime geral de Previdência onde o público nos seus três níveis terão as mesmas regras.”

O tucano reforçou que “as reformas são essenciais, se não o Brasil não avança”. A uma plateia de prefeitos, secretários, deputados estaduais e federais, ele afirmou que é “nosso dever” trabalhar pela aprovação das propostas do governo federal para garantir geração de emprego e renda no futuro.

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João Doria, prefeito de São Paulo

O prefeito driblou uma tentativa de piquete e recomendou que os grevistas acordem mais cedo se quiserem atrapalhá-lo:

“Volto a dizer a esses grevistas que tentaram bloquear meu acesso: acordem mais cedo, vagabundos, porque o prefeito acorda cedo e trabalha muito”, disse ele em entrevista à rádio Joven Pan.

Osmar Serraglio, ministro  da Justiça

O ministro da Justiça, Osmar Serrraglio (PMDB-PR), disse que o país não está enfrentando uma greve nacional nesta sexta-feira, mas “uma baderna generalizada” e uma manifestação que “não é dos operários”, mas das centrais sindicais insatisfeitas com o fim do imposto sindical na reforma trabalhista proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB).

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“Estamos testemunhando piquetes, bloqueios em diversas partes do país. Mas a polícia está sendo muito eficiente, está desobstruindo. É um contrassenso imaginar que alguém esteja em greve e esteja se dirigindo ao serviço. Porque essa obstrução é para aqueles que desejam se locomover ao trabalho. Não temos greve, não há greve. O que há é uma baderna generalizada“, disse ao programa Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan.

Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, presidente da Força Sindical

“O recado foi dado. O governo agora terá oportunidade de abrir negociações para fazer uma reforma justa e civilizada”, disse o sindicalista.

Vagner Freitas, presidente da CUT

“Não para aqui. Vamos ocupar Brasília para que o Congresso não vote as reformas e vamos fazer mais greves se for necessário”, afirmou o presidente da CUT, uma das organizadoras das greves desta sexta-feira.

 

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