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Lula desautoriza Silveira e diz que mudança em preços terá “critério”

Presidente afirmou que discussão será comandada por ele; na véspera, Petrobras desmentiu ministro de Minas e Energia sobre alterações

Por Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 abr 2023, 16h50 - Publicado em 6 abr 2023, 13h35

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira, 6, que a discussão sobre alterações na política de preços da Petrobras será puxada por ele, e que no momento o assunto ainda não está sendo tratado.

A fala de Lula desautoriza o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Na véspera, Silveira disse que a pasta havia enviado diretrizes para a Petrobras alterar a política da companhia, levando em consideração o mercado interno e desconsiderando critérios internacionais. As mudanças, segundo ele, baixariam em até 0,25 centavos o preço do diesel.

A política de preços da Petrobras será discutida pelo governo no momento em que o presidente da República convocar o governo para discutir. Enquanto o presidente da República não convocar, a gente não vai mudar o que está funcionando hoje”, disse em um café com jornalistas. 

Lula lembrou que o fim do PPI é uma de suas promessas de campanha, mas afirmou que as conversas serão feitas com cuidado. “Vamos mudar, mas com muito critério. Porque, durante a campanha, eu disse que era preciso abrasileirar o preço da gasolina e do óleo diesel. O Brasil não tem por que estar submetido ao PPI”, afirmou.

Lula se mostrou surpreso com a discussão pública entre MME e Petrobras e afirma que as partes alinharão os discursos quando a presidência decidir pela mudança. “Essa divergência entre os dois deixará de existir na hora que eu conversar com os dois, porque o governo não está discutindo isso”, disse Lula.

Não é a primeira vez que o Planalto desautoriza ministros em discussões que se tornaram públicas. Logo no começo do mandato, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, anunciou uma revisão na reforma aprovada em 2019, que causou mal estar entre os ministros. Além dele, o anúncio de um programa de passagens populares para funcionários públicos feito pelo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, também pegou a gestão de surpresa. Durante uma reunião ministerial em março, o presidente disse que nenhuma “genialidade” pode ser anunciada sem antes passar pela Casa Civil.

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