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Latam tem prejuízo de US$ 39,9 milhões no 1º trimestre

Prejuízo decorreu de perdas com variação cambial de 198 milhões de dólares

Por Da Redação
14 Maio 2015, 22h04

O grupo Latam Airlines reportou um prejuízo líquido de 39,947 milhões de dólares, leve queda de 3,4% ante as perdas de 41,33 milhões de dólares anotadas um ano antes. O resultado foi afetado pelo reconhecimento de uma despesa líquida de 198 milhões de dólares, impactada pela perda com variação cambial de 204,6 milhões de dólares, sem efeito caixa, reconhecida principalmente pela TAM em função da desvalorização do real no trimestre.

No primeiro trimestre do ano passado, a Latam havia registrado uma despesa de 27,3 milhões de dólares, que incluía um ganho com variação cambial de 57 milhões de dólares, resultado da valorização do Real naquele trimestre, além do reconhecimento de uma provisão de 112 milhões de dólares relacionada ao plano de reestruturação da frota do grupo.

Em nota, a companhia destacou que mitigou sua perda cambial por meio da “redução consistente da exposição do balanço patrimonial da TAM ao Real”.

A receita total da companhia totalizou 2,79 bilhões de dólares, queda de 12,2% quando comparada aos 3,17 bilhões de dólares do mesmo período de 2014. Conforme explicou a Latam, a baixa refletiu a diminuição de 12,8% nas receitas de passageiros e de 16,7% nas receitas de carga, parcialmente compensadas pelo aumento de 42,8% em outras receitas. No trimestre, as receitas de passageiros e cargas responderam por 84% e 12,6% das receitas totais, respectivamente.

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Embora o grupo tenha registrado um aumento de 0,7 ponto porcentual em sua taxa de ocupação, resultado de um aumento da oferta (2,1%) mais contido que o de sua demanda (3%), a receita por ASK (RASK) registrou redução de 14,7% em relação ao primeiro trimestre de 2014, refletindo a queda de 15,4% nos yields. “Os yields (indicador de tarifa) seguiram impactados pelo fraco desempenho macroeconômico na América do Sul, desvalorização das moedas locais (principalmente o Real, o Peso chileno e o Peso colombiano) e pela menor demanda de passageiros de negócios no Brasil”, disse a companhia em relatório de resultados.

No segmento de cargas, a redução da receita foi influenciada pela diminuição de 9,6% do volume transportado e pela contração de 7,9% no yield, “devido a pressões concorrenciais de operadoras de carga regionais e internacionais, desvalorização das moedas locais, principalmente o Real e o Euro, e menor repasse de combustível refletindo a queda no preço deste insumo”, disse a companhia.

(Com Estadão Conteúdo)

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