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Lançamentos imobiliários caem 23,3% em SP em 2016

Mercado imobiliário de SP registrou pior desempenho desde o início da do Secovi-SP, em 2004

Por Da redação
14 mar 2017, 13h30

Os lançamentos imobiliários na cidade de São Paulo recuaram 23,3% em relação a 2015, para 17,6 mil unidades. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Secovi-SP (sindicato da habitação).

As vendas de imóveis residenciais novos caíram 19,7% na mesma comparação, para 16,2 mil. Na região metropolitana, o resultado foi ainda mais negativo, com queda de 40,5% nos lançamentos e de 30,9% nas vendas.

No ano passado, o mercado imobiliário registrou o pior desempenho da série histórica da pesquisa conduzida pelo Secovi-SP, desde 2004. “Estamos no fim de um ciclo de dificuldade para o início de um ciclo de retomada do crescimento”, afirmou o presidente da entidade, Flavio Amary.

Para 2017, o setor espera que o mercado de imóveis residências na capital paulista e na região metropolitana de São Paulo cresça entre 5% e 10%, prevê o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.

Segundo ele, a projeção do Secovi-SP leva em conta a expectativa de redução do juro e aprovação das reformas trabalhista e previdenciária, mas ainda é conservadora. “Esperamos revisar isso para cima até junho ou julho”, disse.

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Quanto aos preços, o Secovi-SP prevê uma alta de cerca de 10% para 2017, de acordo com o vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos, Emilio Kallas. “As incorporadoras estão precisando fazer caixa e estão vendendo muitas vezes abaixo do preço de reposição, então não acredito que passe de 10%.”

Kallas acrescentou que o aumento no valor dos imóveis residenciais pode acelerar a partir de 2018, oscilando de 10% a 40%, dependendo da região, se não houver mudanças no Plano Diretor Estratégico da cidade de São Paulo.

De acordo com o economista-chefe do Secovi-SP, o preço de imóveis com quatro ou mais dormitórios tende a subir mais rápido com a retomada da demanda porque os lançamentos do tipo foram menores nos últimos anos. Em 2016, por exemplo, apenas 4% dos imóveis lançados tinham quatro ou mais dormitórios, segundo Petrucci.

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“Vai ficar demanda reprimida e só programas de governo não vão atender essa demanda; a iniciativa privada e as incorporadoras são fundamentais nesse processo de retomada”, afirmou o economista-chefe.

Distratos

O Secovi-SP manifestou preocupação com as discussões para regulamentação dos distratos. O presidente da entidade destacou que as regras a serem implementadas não podem ser unilaterais.

“Se houver arbitragem sobre distratos, os contratos de compra e venda passarão a ser opções de compra e venda”, alertou Amary, acrescentando que o Secovi-SP esteve reunido com autoridades do governo para tratar dessa e outras questões cruciais ao setor imobiliário.

(Com agência Reuters)

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