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Juros curtos sobem com dados de emprego nos EUA

Por Da Redação
3 fev 2012, 15h40

Por Márcio Rodrigues

São Paulo – O mercado de juros futuros, depois de passar a semana à mercê de notícias que impuseram considerável devolução de prêmios, encontrou na criação de 243 mil vagas de emprego nos Estados Unidos em janeiro, número muito acima do previsto,uma razão para corrigir as taxas curtas e recolocar as apostas dos investidores na Selic de 9,50% ao ano. Em alguns momentos dos últimos pregões, a curva a termo chegou a flertar com a possibilidade de a taxa básica cair abaixo do patamar que, até agora, é consenso no mercado.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (282.140 contratos) subia a 9,50%, de 9,45% no ajuste, enquanto o DI janeiro de 2014 (381.760 contratos) avançava para 9,95%, de 9,88% na véspera. Entre os vencimentos longos, houve leve viés de queda, mas com as taxas próximas ao ajuste. O DI janeiro de 2017, com giro de 44.095 contratos, indicava 10,84%, de 10,87% ontem, e o DI janeiro de 2021 (7.950 contratos) marcava 11,27%, de 11,30% no ajuste.

Com a agenda doméstica completamente esvaziada, restou aos investidores buscar amparo no noticiário internacional. E o indicador mais importante do dia veio dos Estados Unidos. Além da criação de vagas em janeiro acima das 125 mil projetadas por analistas, o dado de dezembro também foi revisado para cima, para criação de 203 mil vagas, de 125 mil anteriormente. A taxa de desemprego caiu a 8,3% no mês passado, melhor do que a previsão de estabilidade em 8,5% e a mais baixa desde fevereiro de 2009.

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Na Europa, porém, o chove não molha da Grécia prossegue. O ministro de Finanças da Suécia, Anders Borg, afirmou hoje o que inúmeras autoridades já disseram nas últimas semanas, sem, no entanto, que o fato realmente fosse concretizado: que as negociações para a reestruturação da dívida da Grécia parecem estar progredindo. Mais uma vez, os líderes europeus esperam que o acordo saia no fim de semana. Além disso, o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, afirmou que o país está na fase final das conversas para receber o crucial empréstimo de 130 bilhões de euros de União Europeia e Fundo Monetário Internacional.

Por aqui, o mercado está em compasso de espera por importantes indicadores de preços na próxima semana. Esses números podem confirmar as apostas dos investidores de que a Selic pode chegar a 9,5% já no mês de abril. O IPCA de janeiro, por exemplo, sai na próxima sexta-feira e a expectativa é de que o indicador venha abaixo do que foi verificado para janeiro nos últimos dois anos.

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