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Japão suspende importação de frango e ovos do Ceará após gripe aviária

Embargo japonês atinge diretamente cidade de Quixeramobim e bloqueia entrada de aves vivas e ovos férteis produzidos em todo o estado

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 jul 2025, 11h17 - Publicado em 22 jul 2025, 08h50

O Japão anunciou nesta segunda-feira, 21, a suspensão temporária das importações de carne de frango, ovos e derivados provenientes do município de Quixeramobim, no Ceará. A decisão foi tomada após a confirmação de um caso de gripe aviária detectado em aves domésticas criadas por moradores locais, sem vínculo com atividades comerciais.

Por meio de nota, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) informou que a propriedade foi isolada e que as aves foram mortas na manhã da última sexta-feira, 18. A criação passará pelo protocolo de saneamento previsto pelo Plano Nacional de Contingência de Influenza Aviária, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Segundo as normas sanitárias do governo japonês, o bloqueio abrange produtos processados a partir de 18 de julho. Além disso, o embargo inclui aves vivas e ovos férteis provenientes de todo o estado cearense. Produtos abatidos ou industrializados antes dessa data podem ingressar no país asiático desde que sejam acompanhados por certificação específica, comprovando a segurança sanitária da carga.

Desde 2023, o Brasil registra focos de gripe aviária em criações domésticas. De lá para cá, foram detectados 181 casos de influenza aviária, sendo 172 casos em aves silvestres, oito em aves de subsistência e um em aves comerciais, todos controlados.

O único caso em granja comercial foi registrado em Montenegro, no Rio Grande do Sul, em maio. Após a desinfecção do local e o cumprimento de 28 dias sem novos registros em criações comerciais, o Ministério da Agricultura e Pecuária declarou o Brasil livre da gripe aviária em 18 de junho, o que permitiu a retomada das exportações de frango.

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No mês passado, o país registrou focos domésticos de H5N1 em Goiás e no Mato Grosso do Sul. Também houve um foco de gripe aviária silvestre no zoológico de Brasília.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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