Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ipea vê desaquecimento no mercado de trabalho

Nível de desemprego permanece baixo e índice de informalidade segue em melhoria, mas instituto não nova redução na taxa de desocupação

Por Da Redação
4 set 2013, 16h05

Embora o nível de desemprego no país permaneça baixo, a maioria dos indicadores do mercado de trabalho referentes ao primeiro semestre, e também os dados de julho, aponta para o fim do quadro de redução sucessiva das taxas. A análise está no boletim “Mercado de trabalho: conjuntura e análise”, lançado nesta quarta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea).

No entanto, para o editor responsável do boletim, Carlos Henrique Corseuil, diretor adjunto de Estudos e Políticas Sociais do instituto, uma eventual recuperação da atividade econômica pode levar a um quadro melhor no segundo semestre. “A impressão é que existe uma defasagem no mercado de trabalho em relação ao nível de atividade. O primeiro semestre deste ano refletiu a perda de dinamismo na atividade no segundo semestre de 2012. Se o retrato for esse mesmo, nos deixa esperançosos (para este segundo semestre), pois o PIB está se recuperando”, disse Corseuil, no Rio.

Leia ainda: Mudança de cálculo do reajuste do seguro-desemprego é vetada

Apesar disso, os dados de julho “deixam dúvidas quanto à continuidade dos movimentos” de melhora, diz o Instituto no boletim. Dessa forma, o crescimento econômico, “tão necessário para reaquecer o mercado de trabalho”, terá de vir de outras fontes que não o consumo das famílias, na avaliação de pesquisadores do Ipea. Segundo os dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o nível de ocupação está “virtualmente estagnado”, fazendo os rendimentos médios do trabalhador pararem de crescer, ou até caírem, segundo análise do Ipea.

Comparando as taxas de desemprego, Corseuil nota que, a cada ano, elas apresentaram índices abaixo dos de anos anteriores. “Aquela tendência de queda no desemprego terminou”, afirmou Corseuil. O pesquisador destacou, porém, que o nível de informalidade no emprego segue em processo de melhoria. No primeiro semestre de 2013, a taxa de informalidade ficou em 33,2%, queda de 0,9 ponto porcentual em relação a igual período de 2012.

Continua após a publicidade

Leia também:

Taxa de desemprego fica em 5,6% em julho, aponta IBGE

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.