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Indústria de biscoitos quer crescer 7% em faturamento

Por Da Redação
8 fev 2012, 13h04

Por Suzana Inhesta

São Paulo (AE) – A indústria brasileira de biscoitos quer aumentar suas vendas em 3% neste ano, em volume, e elevar o faturamento entre 6% e 7%. De acordo com o novo presidente da Associação Nacional das Indústrias de Biscoitos (Anib), Alexandre Colombo, e também diretor da fabricante de massas, biscoitos e margarinas Piraquê, o aumento da renda e, consequentemente, do poder de compra da população, devem impulsionar os resultados do setor neste ano.

“Estamos otimistas com 2012. Já tivemos um janeiro muito interessante. Essa ascensão social da população está estimulando as vendas dos produtos até para consumo fora de casa. Inclusive, há um significativo aumento da demanda por itens mais sofisticados, de maior valor agregado, que já percebemos em 2011”, afirmou Colombo, em encontro com jornalistas.

No ano passado, conforme dados da Anib, as vendas de biscoitos aumentaram cerca de 6%, passando de um faturamento de R$ 6,470 bilhões em 2010 para R$ 6,8 bilhões em 2011. Em volume, ficou praticamente estável. Em 2010, o consumo de biscoitos foi de 1,242 milhão de toneladas para 1,220 milhão de toneladas em 2011, queda de 1,8%. “O volume foi um pouco prejudicado pelos preços, já que tivemos que fazer um repasse por conta das altas dos insumos, como gordura, trigo, cacau e açúcar”, explicou o novo presidente do conselho de administração do Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos do Estado de São Paulo (Simabesp) e também presidente da fabricante de massas e biscoitos Selmi, Ricardo Selmi.

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Segundo a Anib, os biscoitos do segmento “cookies” tiveram crescimento de mais de 40% em faturamento em 2011, enquanto os “cobertos” (palitos) registraram um porcentual de aumento superior a 20%. Entretanto, os brasileiros consomem mais os biscoitos “recheados” (28% do total vendido, com penetração maior no Sul e Sudeste) e os “água e sal” (com representatividade de 25%, como volume maior no Norte e Nordeste).

“Os funcionais (mais saudáveis) também estão crescendo a taxas relevantes, mostrando que o biscoito não é mais considerado um alimento prejudicial à saúde. A tendência é que haja uma maior procura para esses tipos de biscoitos e também pelos de embalagens menores para serem consumidos fora do lar”, explicou o vice-presidente da Anib, Cid Maraia de Almeida.

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