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Indústria automotiva diminui produção com crise de semicondutores

Segundo a Anfavea, entre 100 mil a 120 mil veículos deixaram de ser fabricados nos seis primeiros meses do ano por causa da falta de componentes

Por Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 jul 2021, 12h53 - Publicado em 7 jul 2021, 10h45

A pandemia da Covid-19 trouxe várias consequências para diversos setores da economia. No caso da indústria automotiva, o choque inicial da produção foi pela queda da demanda. Posteriormente, com a recuperação econômica em curso, houve outro choque. Os semicondutores, peças usadas na montagem do veículos e também em eletrônicos estão em falta no mundo, trazendo dificuldades nas linhas de produção. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) entre 100 mil e 120 veículos deixaram de ser produzidos no primeiro semestre deste ano por causa da falta dos semicondutores. 

Esse problema afeta todos os  países produtores e tem impedido a plena retomada do setor automotivo”, disse o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes nesta quarta-feira, 7. Segundo a entidade, em junho, a produção de veículos foi de 166.947 no mês, 13,4% menor que em maio.  explicou o  presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. Em junho, a produção de 166.947 unidades foi a pior dos últimos 12 meses. Segundo a entidade, os dados também levam em consideração a parada de várias plantas de automóveis ao longo do mês – situação que vem acontecendo desde o final do primeiro  trimestre. 

A baixa oferta de alguns produtos acaba se refletindo nos resultados do mercado  interno. Nos seis primeiros meses deste ano, 1 milhão de unidades foram licenciadas no país, 32,8% a mais que no mesmo período de 2020, porém, 17,9% a menos que no primeiro semestre de 2019. Em junho, foram 182.453 unidades de automóveis comercializada, recuo em relação aos últimos dois meses. 

Com a pressão da falta de componentes e os resultados do semestre, a Anfavea refez a projeção do ano. A produção total, estimada em 2,520 milhões de unidades, foi reduzida para 2,463 milhões (alta de 22% sobre o ano passado). Separando leves e pesados, a alta na produção estimada caiu de 25% para 21% no segmento de automóveis e comerciais leves, e  subiu de 23% para 42% no caso de caminhões e ônibus. 

Caminhões em alta

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Enquanto a venda de veículos leve patina, a produção e venda de caminhões tem sido o ponto positivo do setor automotivo no ano. A produção de 74,7 mil unidades no primeiro semestre é a melhor para o  período desde 2014, da mesma forma que as 58,7 mil unidades licenciadas de janeiro  a junho.

Segundo a Anfavea, o desempenho dos caminhões é favorecido pelo desempenho do agronegócio e do e-commerce, atividades que cresceram durante o período da pandemia da Covid-19.

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