Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Ibovespa recua após recorde histórico e mercado questiona fôlego do rali

Câmbio volátil e balanços corporativos ditam o ritmo do pregão em meio a recorde da bolsa

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 nov 2025, 10h52

O Ibovespa abriu nesta sexta-feira (07) em leve retração, aos 153 000 pontos, após registrar novo recorde histórico na véspera. O movimento reflete a cautela dos investidores, que acompanham a piora no sentimento externo e questionam a continuidade do rali que impulsionou a bolsa nas últimas semanas. Sem a divulgação de novos indicadores econômicos durante o mais longo shutdown da história dos Estados Unidos, o mercado global opera sob maior incerteza quanto ao rumo da economia americana e à trajetória dos juros.

Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva permanece em Belém para o segundo dia da cúpula de líderes que antecede a COP30. O encontro já resultou em novos aportes para o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que recebeu promessas de 3 bilhões de dólares da Noruega, além de investimentos de França e Indonésia. Com a contribuição brasileira, o volume total anunciado ultrapassa 5,5 bilhões de dólares, e o governo ainda espera novas adesões nos próximos dias.

Entre as companhias listadas, o Assaí (ASAI3) abriu o pregão com leve queda de 0,34% após divulgar o balanço do terceiro trimestre. A Lojas Renner (LREN3) também recuou 3,85% e entrou em leilão logo após a abertura, enquanto a Magazine Luiza (MGLU3) subiu 4,01%, reagindo positivamente aos resultados divulgados na noite anterior. A Petrobras iniciou o dia com variações moderadas: alta de 0,09% para as ações ordinárias (PETR3) e de 0,48% para as preferenciais (PETR4).

Cenário internacional

O ambiente externo também contribui para o clima de prudência. As exportações da China caíram 1,1% em outubro, registrando o pior desempenho desde fevereiro, um reflexo direto das tarifas impostas pelo governo norte-americano de Donald Trump. Às 10h30, o dólar era negociado a 5,36 reais, enquanto os futuros em Wall Street apontavam para uma abertura negativa: Dow Jones em queda de 0,34%, S&P 500 recuando 0,45% e Nasdaq, 0,63%.

Para Gabriel Padula, CEO do Grupo Everblue, o cenário ainda inspira otimismo moderado, mas já evidencia sinais de desaceleração. “O mercado continua confiante, mas a pressão vinda do exterior exige uma postura mais defensiva. A melhor estratégia é proteger o portfólio com ativos de fundamento sólido, crédito estruturado, operações com garantias reais e fundos de liquidez planejada”, afirma o executivo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

SUPER BLACK FRIDAY

Digital Completo

O mercado não espera — e você também não pode!
Com a Veja Negócios Digital , você tem acesso imediato às tendências, análises, estratégias e bastidores que movem a economia e os grandes negócios.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 3,99/mês
SUPER BLACK FRIDAY

Revista em Casa + Digital Completo

Veja Negócios impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$47,88, equivalente a R$3,99/mês.