O Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, pode encerrar o ano de 2025 rondando os 160 mil pontos, o que representaria uma alta acumulada superior a 15% no segundo semestre — em linha com o observado na primeira metade do ano, quando o índice subiu 15,44%. A tendência de alta é consenso entre analistas de mercado. Já a projeção de que o indicador deve tocar os 160 mil pontos é compartilhada por bancos como Santander e BTG Pactual, além da Genial Investimentos. No pregão de ontem, quarta-feira, 2, o Ibovespa fechou em cerca de 139 mil pontos — e rompeu a marca de 140 mil pontos nas negociações que ocorrem nesta quinta-feira.

Apesar do otimismo do mercado financeiro em relação ao desempenho do Ibovespa no segundo semestre, há uma série de incertezas pairando no ar. A trajetória da inflação e dos juros — tantos nos EUA quanto no Brasil –, além de guerras no Oriente Médio e sua influência no preço do petróleo, são fatores de atenção. Relatórios das financeiras frisam o cenário de volatilidade, por mais que a tendência geral seja de ganhos do mercado financeiro.

Novos dados da economia dos EUA estão influenciando o pregão brasileiro desta quinta. O Departamento de Trabalho do país divulgou que 147 mil postos de trabalho foram abertos em junho, desconsiderando o setor agrícola. Representantes do mercado financeiro consultados pela agência americana Reuters esperavam a criação de 110 mil postos no mês, de modo que o dado superou as expectativas. O desemprego no país caiu para 4,1% em junho. As bolsas de Nova York sobem com a notícia e, em sintonia, sobe também o Ibovespa.

O principal índice do mercado brasileiro ultrapassou a marca de 141 mil pontos por volta das 11h desta quinta-feira, 3. A variação positiva no Ibovespa, então de 1,43%, culminou em uma nova máxima intradiária. Caso o pregão desta quinta siga positivo, o indicador pode encerrar o dia com um recorde nominal. O melhor resultado nominal para um fechamento do Ibovespa ocorreu no último dia 20 de maio, quando o índice registrou cerca de 140,1 mil pontos.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do programa VEJA Mercado:

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