Ibovespa alcança novo recorde de fechamento, aos 136.888 pontos
Alta foi puxada por Petrobras e Vale, que acompanharam desempenho das commodities no exterior
Menos de uma semana após de alcançar a mais recente marca histórica, o Ibovespa voltou a renovar seu recorde de fechamento nesta segunda-feira, 26. O índice fechou aos 136.888 pontos, alta de 0,94%, superando os 136.463 pontos registrados na quarta passada. Na máxima do dia, o índice chegou a tocar os 137.013 pontos.
O desempenho foi puxado pelas duas principais empresas do índice: Petrobras e Vale, que juntas somam 22,8% da composição do Ibovespa.
Os papéis da Vale (VALE3) encerraram o dia em alta de 1,13%, a R$ 58,05, seguindo o desempenho do minério de ferro no exterior. Na bolsa chinesa de Dalian, a commodity metálica subiu 3,45%, apoiada pelo dólar mais fraco e perspectivas de aumento da demanda por aço na China.
As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) registraram alta de 8,96%, e as ações preferenciais (PETR4) subiram 7,26%. O desempenho acompanhou a valorização no petróleo no exterior (2,83% para a commodity do tipo brent), com o aumento das tensões no Oriente Médio criando preocupações do lado da oferta.
O governo da região leste da Líbia anunciou a interrupção da produção de petróleo devido a disputas políticas sobre o controle da commodity no país. No Líbano, conflito entre Israel e o grupo paramilitar Hezbollah se intensificou, com ataques em ambos os lados da fronteira.
A alta da Petrobras foi impulsionada, ainda, pelo relatório do banco Morgan Stanley que reclassifica as ações da companhia para “overweight”, relativo a compra. O banco americano aumentou o preço-alvo dos ADRs da petroleira de US$ 18 para US$ 20 – um prêmio de 38,8% em relação fechamento do dia anterior.