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Ibovespa abre em queda com 142 mil pontos com apenas 8 ativos no positivo

Dólar avança para R$ 5,33, com investidores atentos à entrevista concedida por Haddad ao programa Bom Dia, Ministro, do CanalGov

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 out 2025, 13h50 - Publicado em 7 out 2025, 11h32

O Ibovespa abriu o pregão desta terça-feira (7) em queda, operando aos 142 000 pontos. Às 10h30, apenas oito ações estavam no positivo, com o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) liderando os ganhos, com alta de 1,78%, seguido pela WEG (WEGE3), que subia 1,04%. O dólar avançava para R$ 5,33, com investidores atentos à entrevista concedida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao programa Bom Dia, Ministro, do CanalGov.

As ações da Petrobras (PETR4) e da Vale (VALE3) abriram em baixa, recuando 0,49% e 0,30%, respectivamente. Entre os grandes bancos, todos operavam no negativo, com destaque para o Bradesco (BBDC4), que registrava a maior queda (-1,29%), seguido por Santander (SANB11) (-0,91%), Itaú (ITUB4) (-0,64%) e Banco do Brasil (BBAS3) (-0,37%).

Durante o programa, Haddad afirmou que a atual estratégia econômica do governo tem mostrado resultados positivos e que tanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estão empenhados em superar as tensões recentes entre os dois países. Segundo o ministro, o momento é de reconstrução do diálogo e de fortalecimento das relações bilaterais.

Na segunda-feira (6), Lula e Trump tiveram uma conversa telefônica de cerca de 30 minutos, considerada amistosa pelo governo brasileiro, e acertaram um encontro presencial nas próximas semanas.

No campo econômico, Haddad também acompanha de perto o avanço da Medida Provisória (MP) 1.303/25, que altera regras de tributação sobre investimentos financeiros. A proposta deve ser votada ainda hoje (7) pela comissão mista do Congresso, último dia antes de perder validade caso não seja apreciada.

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Cenário internacional

A paralisação do governo dos Estados Unidos segue sem perspectiva de resolução e já começa a gerar reflexos mais amplos na economia. Em Nova York, os principais índices operavam em leve alta por volta das 11h, com o Dow Jones Futuro avançando 0,16%, o S&P 500 Futuro subindo 0,14% e o Nasdaq Futuro registrando alta de 0,26%.

Para João Kepler, CEO da Equity Group, o dólar, em alta de 0,43%, a R$ 5,33, reflete a busca por sinais de avanço efetivo nas tratativas da taxação. “Esse posicionamento [entrevista do Haddad] foi interpretado como sinal de estabilidade, reduzindo o risco de escalada retórica. Ainda assim, os investidores aguardam resultados concretos, especialmente quanto à revisão das sobretaxas de 50% que afetam as exportações brasileiras desde agosto”, explica João.

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Já Marcelo Muniz, head de Tesouraria do C6 Bank, não acredita que as falas de Haddad tiveram alguma relação com a alta do dólar. “O padrão que tem sido o ano inteiro, é que todos os países latino-americanos tem tido um comportamento igual, que mostra que é algo geral de alocação dos investidores globais e nada específico do Brasil”, disse Marcelo. 

O impasse político em Washington atrasou a divulgação de dados econômicos importantes, como o relatório oficial de empregos de setembro, previsto para a última sexta-feira, o que reduz as informações disponíveis para o Federal Reserve antes de sua próxima decisão sobre juros.

Uma paralisação prolongada, somada à escassez de dados sobre mercado de trabalho e inflação, tende a aumentar a incerteza dos investidores. Nesse contexto, cresce a expectativa em torno da ata do Fed, que será divulgada nesta terça-feira e pode indicar os próximos passos da política monetária norte-americana.

 

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