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IBGE: vendas do comércio têm alta de 0,3% em setembro

Em relação ao mesmo período do ano passado, alta registrada é de 8,5%

Por Da Redação
13 nov 2012, 08h28

As vendas do comércio varejista no país registraram alta de 0,3% em setembro em relação a agosto, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador vem em linha com o que esperavam os analistas. Ainda segundo o IBGE, o resultado de setembro representa alta de 8,5% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, as vendas do setor subiram 8,9% e, nos 12 meses até setembro, 8,1%.

As projeções dos analistas variavam de queda de 0,2% e alta de 1,1%. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a expectativa era de aumento de 8,7%, segundo a mediana de 31 projeções.

O indicador de setembro veio pouco melhor do que o de agosto ante julho, que marcou crescimento de 0,2% das vendas do setor. Mesmo assim, a inadimplência preocupa e deve trazer um Natal mais ameno para o comércio, com o 13º salário comprometimento com pagamento de dívidas, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Projeção da Serasa Experian, porém, aponta que o movimento de consumidores nas lojas do país cresceu 2,3% em outubro sobre o mês anterior, revertendo a queda de 1,9% vista em setembro.

Setores – Dos dez segmentos analisados, oito aumentaram as vendas em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado. Os segmentos que mais venderam foram os de combustíveis e lubrificantes (10,9%), artigos de uso pessoal e doméstico (9,9%), alimentos e bebidas (9,4%) e artigos farmacêuticos e médicos (8,1%). Os dois setores que registraram uma queda em seu volume de vendas foram os de equipamentos e material para escritório e informática (0,6%), e veículos e autopeças (9,5%).

Segundo o IBGE, o aumento do consumo foi impulsionado principalmente pelos alimentos e bebidas, cujas vendas cresceram em elevados índices tanto em setembro como no acumulado do ano apesar de seus preços subiram mais do que os de outros produtos.

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“Esta variação positiva (nas vendas de alimentos) obedece entre outros fatores ao crescimento da massa da renda”, informou o IBGE ao se referir à queda do desemprego e ao aumento da renda dos trabalhadores. O crescimento do consumo interno foi o que ajudou a economia brasileira a crescer 2,7% no ano passado, apesar da crise internacional, que reduziu a demanda externa.

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A queda de 22,6% nas vendas de veículos e motos, partes e peças na passagem de agosto para setembro puxou o recuo de 9,2% no volume de vendas do varejo ampliado no período, que inclui as atividades de material de construção e de veículos. A queda foi maior do que o piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, de -5,80%. Este foi a maior queda desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, em janeiro de 2003. A segunda maior queda foi de 7,6%, registrada em julho de 2009

Na comparação com setembro do ano passado, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 2,0% em setembro deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam de um avanço de 3,20% a 11,50%, com mediana de 5,30%. Até setembro, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam altas de 7,8% no ano e de 6,6% nos últimos 12 meses.

(com agência Reuters, EFE e Estadão Conteúdo)

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