Helder Barbalho: “privar a Petrobras do direito à pesquisa na Margem Equatorial me parece um equívoco”
Governador do Pará participou nesta segunda-feira, 26, do VEJA fórum COP30, no hotel Rosewood, em São Paulo

O governador do Pará, Helder Barbalho, disse que é um equívoco proibir a Petrobras de iniciar os estudos na Margem Equatorial para saber se há petróleo ou não na região. “Privar a Petrobras, por questões ideológicas de ter direito à pesquisa me parece um equívoco”, disse Barbalho, que participou nesta segunda-feira, 26, do VEJA fórum COP30, no hotel Rosewood, em São Paulo.
O evento, promovido por VEJA e VEJA NEGÓCIOS, antecipa questões centrais da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025, a ser realizada em novembro em Belém (PA), discute os avanços do país na sustentabilidade e também os desafios da agenda de enfrentamento da mudança climática global. O governador do Pará fez a abertura do evento e falou sobre o conjunto de obras que estão sendo realizadas na cidade e o legado da COP30 para a capital paraense.
“Defendo o desenvolvimento sustentável, ou seja, desenvolver a economia com sustentabilidade”, disse o governador, que defende que seja estabelecido um debate racional que enfrente esse tema com bom senso, sem “passar a boiada no afã de desenvolver”, nem barrar pesquisas. “A partir da pesquisa é que vai se verificar se tem petróleo e se a Petrobras é capaz de estruturar a captura e a extração com a contingência necessária para que se evite danos ambientais”, disse Barbalho. Segundo o governador do Pará, é preciso colocar o Brasil no plano estratégico de transição energética e permitir que a Petrobras financie a transição para reduzir a dependência de combustíveis fósseis.