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Haddad vê avanço no pacote fiscal e manda recado ao RJ

O ministro criticou a falta de atuação do governo Cláudio Castro no enfrentamento ao crime organizado

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 out 2025, 12h14 - Publicado em 29 out 2025, 11h14

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 29, que está bastante bem impressionado com a evolução das tratativas com a Câmara dos Deputados, sobretudo com o presidente da Casa, Hugo Motta, para que a votação das medidas de corte de gastos necessárias para o cumprimento da meta fiscal ocorra ainda nesta semana, conforme havia dito ontem. “Sinto que o clima está melhorando bastante para a votação de matérias importantes, com vistas a fechar o orçamento conforme planejado”, disse o ministro a jornalistas na portaria do ministério.

O ministro também criticou também a falta de atuação do governo do Rio de Janeiro no enfrentamento ao crime organizado por meio do combate ao contrabando de combustíveis, a atividade que, segundo ele, financia milícias e outras organizações criminosas no estado.

“Estamos atuando forte no Rio de Janeiro contra o crime organizado. Na minha opinião, da maneira mais eficaz, que é a questão dos combustíveis”, afirmou. Ele lembrou que a Receita Federal já apreendeu quatro navios em operações recentes. “Está uma guerra jurídica em torno da liberação ou não dessas mercadorias.”

Haddad disse que o governo do Estado do Rio tem feito praticamente nada em relação ao contrabando de combustível. ” Que é como você irriga o crime organizado.” Para ele, o enfrentamento deve mirar o fluxo de recursos que abastece as milícias. “Para pegar o andar de cima do crime organizado, que é quem efetivamente tem o dinheiro na mão e municia as milícias, você tem que combater de onde está vindo o dinheiro. No caso do Rio, todo mundo sabe que está vindo da fraude tributária, da simulação de refino, da distribuição de combustível batizado.”

O ministro reforçou que espera mais colaboração do governador do estado, Claudio Castro (PL). “Ele precisa acordar para esse problema crônico no Rio de Janeiro e nos ajudar, ajudar aqui a Receita Federal a combater o andar de cima.”

O ministro também citou o envolvimento de São Paulo em disputas jurídicas sobre tributação de combustíveis. “O governador Tarcísio de Freitas, inclusive, esteve aqui no Supremo Tribunal Federal para tentar caçar uma decisão da Justiça do Rio, afetando a tributação de São Paulo.”

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