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Haddad defende harmonia do Brics com outros blocos e política ecológica

Ministro da Fazenda disse que o grupo não antagoniza com o mundo, prometeu reforma tributária até o fim do ano e incentivo à transição energética

Por Pedro Gil Atualizado em 22 ago 2023, 14h53 - Publicado em 22 ago 2023, 09h27

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 22, que o Brics, o grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, não deve antagonizar com outros blocos globais. A fala foi feita no Brics Business Forum, em Joanesburgo, na África do Sul, que reúne empresários e representantes de indústrias de todos os países do blocos e de outras nações convidadas.

“Nós acreditamos que os Brics têm uma grande contribuição a dar. Brasil, África do Sul, Índia, China e Rússia podem, cada um a partir da sua perspectiva, oferecer ao mundo uma visão que seja coerente com os seus propósitos. E que não signifique nenhum tipo de antagonismo a outros fóruns importantes dos quais nós mesmos participamos”, disse.

Haddad também destacou o que chamou de “reorientação” da política ecológica brasileira. O ministro disse que o Brasil é um “campeão” na geração de energia limpa, com uma matriz composta de energia hidrelétrica, solar, eólica, além dos investimentos feitos nos biocombustíveis, com destaque para a incipiente produção de hidrogênio verde. “O Brasil pretende ser fonte de energia limpa para si próprio, porque é um país que pretende se neoindustrializar, mas também é um país que pretende exportar energia limpa para o mundo”, disse.

O ministro também defendeu que haja uma maior distribuição da indústria, reduzindo o nível de concentração em alguns poucos países, de modo a garantir maiores condições entre as nações. “O mundo vive um retrocesso do ponto de vista da globalização, mas isso pode significar um movimento de diversificação e pulverização das plantas industriais, oferecendo para os nossos povos salários e empregos mais dignos e qualificados”, completou.

Ambiente doméstico

Enquanto acompanha Lula e sua comitiva na África do Sul, a agenda econômica no Congresso está fervilhando. O arcabouço fiscal pode ser votado na quarta-feira, enquanto a reforma tributária começa a caminhar no Senado. Aos empresários do Brics, Haddad chamou atenção para a reforma tributária, que deve melhorar o ambiente de negócio no país. “O Brasil ansiava uma racionalização do seu sistema tributário, que afastava investidores estrangeiros, diante da complexidade de um país federativo em que cada estado tinha uma legislação própria e nem sempre coerente com os demais estados”, afirmou.

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