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Grande esforço para cortar déficit dos EUA fracassa

Por Da Redação
21 nov 2011, 06h25

Por Thomas Ferraro e Andy Sullivan

WASHINGTON (Reuters) – O esforço mais ambicioso de Washington em anos para lidar com sua enorme dívida deve terminar discretamente nesta segunda-feira, com os negociadores planejando anunciar que não conseguiram chegar a um acordo.

Os líderes republicanos e democratas de um “supercomitê” do Congresso formado por 12 membros devem anunciar uma derrota em uma declaração conjunta a ser divulgada após três meses de negociações terem fracassado devido a profundas divisões sobre impostos e gastos.

Após um ano de batalhas orçamentárias, é outro sinal de que os legisladores dos EUA estão muito arraigados a se comprometerem com aumentos de impostos e cortes de benefícios que, segundo especialistas, são necessários para colocar as finanças do país em um caminho estável.

O fracasso do painel vai consolidar a avaliação de discórdia em Washington entre eleitores e investidores já decepcionados com a postura do governo, que levou o país à beira de um calote da dívida pela primeira vez em agosto.

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Legisladores provavelmente não voltarão a discutir o problema até pelo menos 2013, conforme direcionam a atenção para as eleições presidencial e parlamentar de 2012.

As divergências sobre o Orçamento continuarão nos próximos meses.

Os democratas tentarão estender a curto prazo medidas de estímulo econômico, tais como subsídios de desemprego e um corte de impostos sobre a folha de pagamento, que eles esperavam manter em qualquer acordo no comitê. Analistas dizem que a economia poderia voltar à recessão caso esses benefícios acabem no final do ano, como planejado.

Os republicanos lutam para proteger os militares de cortes de gastos automáticos de 600 bilhões de dólares que terão vigor a partir de 2013 na ausência de um acordo.

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As bolsas de valores da Ásia e os futuros de ações dos Estados Unidos caíram, com a notícia pesando sobre os mercados.As expectativas do mercado para um acordo são pequenas, e os investidores viam os Estados Unidos como um refúgio relativamente seguro em meio à crise da dívida na zona do euro.

Mas o fracasso pode lembrar investidores dos riscos impostos por um impasse em Washington.

(Reportagem adicional de Richard Cowan e Matt Spetalnick)

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