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Governo taxa apostas esportivas em 18% e proíbe participação de jogadores

Tributação será sobre a receita obtida com os jogos após o pagamento dos prêmios e de IR sobre premiação

Por Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 jul 2023, 13h55 - Publicado em 25 jul 2023, 08h05

O governo federal publicou nesta terça-feira, 25, a medida provisória (MP) que regulamenta as apostas esportivas. A regulação das “bets” estava pendente desde 2018, quando o Congresso Nacional aprovou uma lei liberando a atividade. Segundo o texto, publicado no Diário Oficial da União, as empresas serão taxadas em 18% sobre a receita obtida com os jogos após o pagamento de prêmios aos jogadores e do imposto de renda. A MP prevê uma série de regras, como a proibição de que jogadores, técnicos e árbitros possam apostar. 

A taxa é ligeiramente maior do que uma proposta divulgada pelo Ministério da Fazenda, em maio, que estimava tributação de 16% e regras para evitar a manipulação de jogos — a mudança foi a elevação da taxa a ser repassada ao Ministério do Esporte: não mais de 1%, mas de 3%. Projeções da área econômica indicam que o governo pode arrecadar até 2 bilhões de reais, em 2024, com a regulamentação. Nos anos seguintes, a estimativa chega a até 12 bilhões de reais. A taxação das apostas é uma das frentes em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, trabalha para aumentar a arrecadação a fim de dar sustentação ao arcabouço fiscal.

Além dos impostos, a MP também determina algumas proibições relacionadas aos jogos. Não podem participar de apostas esportivas pessoas menores de 18 anos, agente público que atue na fiscalização do setor em nível federal, pessoas com acesso aos sistemas informatizados de loteria de apostas de cota fixa, inscritos nos cadastros nacionais de proteção ao crédito e pessoas que possam ter influência nos resultados dos jogos, como treinadores, árbitros e atletas. No fim de 2022, o Ministério Público de Goiás denunciou um esquema de manipulação de resultados de jogos das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. A proibição vale também para cônjuges, companheiros e familiares de até segundo grau de pessoas relacionadas aos jogos.
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