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Governo revisa previsões, admite PIB menor e novo estouro da inflação

Economia vê que crescimento será de 1,5%, abaixo dos 2,1% da projeção anterior; guerra na Rússia prejudica, mas governo segue otimista com a economia

Por Larissa Quintino Atualizado em 18 mar 2022, 23h50 - Publicado em 17 mar 2022, 09h58

O ministro da Economia, Paulo Guedes, volta e meia diz que os economistas estão errados em suas projeções sobre o Brasil e que o país vai surpreender o mundo. Pois bem, com a piora das condições econômicas globais e a persistência da inflação brasileira, o governo reviu suas previsões para o país. Segundo o Boletim Macrofiscal, da Secretaria de Política Econômica (SPE), o PIB do Brasil deverá avançar 1,5% no ano e o IPCA, a inflação oficial, encerrar o ano em 6,55%, estourando novamente a meta. Vale lembrar que a meta para este ano é de 3,5%, com tolerância até 5%. No ano passado, o IPCA ficou na casa dos dois dígitos, algo que não ocorria em cinco anos.

A projeção piora os parâmetros do último boletim, que projetavam o PIB em 2,1% e a inflação em 4,7%. No caso do índice de preços, o governo está ligeiramente mais pessimista que o mercado, que na última segunda-feira estimou o IPCA em 6,45%. No caso do crescimento da economia, o mercado vê o PIB em 0,5%.

Na avaliação do governo, o ano de 2022 tende a ser positivo e elenca a taxa de poupança elevada, recuperação dos serviços, melhora do mercado de trabalho — consequências da melhora da emergência sanitária — e  investimentos privados. Porém, justifica a revisão para baixo com os riscos globais, como o conflito entre Rússia e Ucrânia e seus efeitos nas cadeias de produções globais, que já vêm pressionadas pela pandemia. “Para 2022, apesar dos efeitos da maior incerteza global, decorrente da guerra na Ucrânia, e do menor carregamento estatístico do PIB, os fundamentos para o crescimento continuam presentes, principalmente com o possível arrefecimento dos choques negativos de oferta como a crise hídrica, quebra de cadeias de valor e pandemia”, diz o documento da SPE. “Basicamente, a redução da projeção tem ajustes estatístico e sim uma influência do conflito entre Rússia e Ucrânia. Mas, os pilares para o crescimento estão aí.”


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