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Gasolina vai subir 4% nas refinarias a partir de quinta-feira

Petrobras anunciou que o diesel também será reajustado, em 3,75%; repasse ao consumidor depende das distribuidoras e postos

Por da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 15h11 - Publicado em 31 jul 2019, 20h37

A Petrobras anunciou nesta quarta-feira, 31, que os preços da gasolina e do óleo diesel ficarão mais caros nas refinarias a partir de quinta-feira. Esse é o primeiro reajuste em 12 dias. No último dia 19, a estatal havia reduzido em 2% o preço do combustível.

A alta na gasolina é de 4%, sendo vendido em 1,7115 real/litro nas refinarias e o diesel subirá, em média, 3,75%, avançando para 2,0962 reais/litro.

Para o reajuste de preços, a Petrobras leva em consideração o chamado Preço Paridade Internacional (PPI), influenciado por fatores como câmbio e o preço do barril de petróleo no mercado internacional. A companhia utiliza ainda mecanismos de proteção através de derivativos financeiros para reduzir a frequência dos reajustes.

O repasse do preço da gasolina ao consumidor final depende tanto das distribuidoras como dos postos de combustível. Segundo a companhia, o valor da gasolina na refinaria equivale a 25% do total. Outros 16% são da distribuidora e dos postos, e 59%, de imposto.

Política de preços

Em 2017, os reajustes de preços de combustível pela Petrobras, que eram subsidiados, passaram a ocorrer quase diariamente regidos integralmente pelo mercado internacional. A greve dos caminhoneiros, em maio de 2018, no entanto, fez com que a petroleira criasse uma nova política de subsídios  menos intensa que a anterior  que durou até o final de 2018. Junto a isso, a partir de setembro do mesmo ano, os reajustes passaram a ser mais espaçados, ocorrendo com até 15 dias de intervalo.

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Com o fim da política de subsídio, o ano de 2019 começou com a Petrobras anunciando reajustes em períodos curtos, mas não definidos. Em um mesmo mês, por exemplo, ocorreram cinco alterações nos preços. A partir de março, o modelo mudou novamente e os reajustes passaram a ocorrer em intervalos não menores a 15 dias. A decisão foi revista em junho, quando a Petrobras anunciou que as alterações nos preços dos combustíveis não teriam mais periodicidade definida.

(Com Reuters)

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