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Gasolina sobe 27% na Argentina em meio à crise inflacionária

Este é o segundo aumento desde que Javier Milei assumiu o cargo; governo estima que a inflação de dezembro atingiu 30%

Por Larissa Quintino 3 jan 2024, 15h44

A crise inflacionária da Argentina ganhou um novo componente nesta quarta-feira, 3. A gasolina foi reajustada em 27%, pressionando ainda mais o bolso dos hermanos. Em postos de combustível em Buenos Aires, o combustível se aproxima dos 900 pesos. Em novembro, na eleição de Milei, o litro do combustível na capital argentina era vendido por cerca de 350 pesos.

O aumento ocorre após a política de liberalização de preços do governo do presidente Javier Milei. Os aumentos foram organizados pela Axion, Shell e pela estatal argentina YPF. Na noite de terça-feira, houve filas nos postos de gasolina da capital e de outras grandes cidade.
O aumento se soma aos ocorridos antes da chegada de Milei ao poder, em 10 de dezembro — de mais de 15% — e depois dessa data, após a desvalorização do peso, de entre 35% e 45%.

A alta dos combustíveis impacta diretamente na inflação, já que boa parte do transporte de cargas na argentina é feita por estradas. Nesta quarta-feira, o governo, por meio do porta-voz da presidência, Manuel Adorni, estimou que a inflação de dezembro tenha atingido 30%. 

Em entrevista coletiva, Adorni disse que a gestão de Milei está trabalhando para combatê-lo, mas ressaltou que será um processo longo. Segundo o porta-voz, há distorções nos preços em quase todos os setores da economia argentina, com destaque para os combustíveis e as questões cambiais. O porta-voz culpa a gestão anterior pela “bomba inflacionária” . O índice oficial será divulgado em 11 de janeiro.

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