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Gabrielli: combustível tem de subir ‘em algum momento’

Por Da Redação
12 fev 2012, 07h53

Por AE

SãoPaulo – A atual defasagem de preços entre os derivados de petróleo no mercado externo e interno é insustentável, caso se revele duradoura, na opinião de José Sergio Gabrielli, que deixa a presidência da Petrobrás e será substituído amanhã por Maria das Graças Foster, ex-diretora de Gás e Energia da estatal.

O Brasil mantém os preços dos derivados mais estáveis enquanto a cotação internacional acompanha as oscilações do petróleo. No momento, os preços estão bem mais caros no exterior. Embora essa política ajude a controlar a inflação, prejudica a Petrobrás, que tem de comprar derivados no exterior para abastecer o mercado interno.

Gabrielli frisa que o problema “é conjuntural, e não permanente”, já que “vai ter que haver um reajuste em algum momento”. Em entrevista ao Estado na sexta-feira, último dia de trabalho antes de rumar para a Bahia para assumir uma secretaria estadual ainda indefinida, Gabrielli comentou o mau resultado do quarto trimestre de 2011, quando o lucro da estatal, de R$ 5,049 bilhões, foi metade do realizado no mesmo período de 2010. Com a queda das suas ações na sexta-feira, por causa do mau resultado, a Petrobrás perdeu R$ 28 bilhões em valor de mercado.

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A defasagem do preço dos combustíveis é, para Gabrielli, uma das principais causas do fraco desempenho no último trimestre, por causa da importação de derivados. Em janeiro e fevereiro, ele diz, a demanda por gasolina cresceu 36% ante os mesmos meses de 2010. “Se a Petrobrás continuar com essa política de preços, e o preço internacional continuar nesse patamar atual, vai haver um processo completamente irracional e ilógico de alguns distribuidores comprando derivados na Petrobrás e exportando”, observou Gabrielli.

Ele ressalvou que não estava prevendo “quando nem quanto” o preço dos derivados seria reajustado no mercado interno, o que depende de avaliações mensais sobre as perspectivas dos preços do petróleo e dos combustíveis, e da taxa de câmbio.”O modelo tem momentos ruins, e sem dúvida estamos num momento ruim”, disse Gabrielli, notando que 2009 e 2010 foram bons, já que os preços dos derivados não acompanharam a queda vertiginosa do barril após a eclosão da crise global.As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

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