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Exportações de Brasil para Europa e EUA ainda patinam

Competidores chineses estão se saindo melhor em preços e concorrência aumentou pós-crise

Por Da Redação
13 ago 2014, 10h30

O Brasil ainda não está aproveitando a recuperação dos mercados americano e europeu. As exportações brasileiras a esses países estão minguando com a competição de produtos chineses, mais baratos que os nacionais. Considerando os primeiros trimestres de 2009 (logo após o estouro da crise mundial) e 2014, a balança comercial entre Brasil e União Europeia, formada por 28 países, passou de um superávit (exportações menos importações) de 3,2 bilhões de dólares para um déficit de 2,63 bilhões de dólares.

Com os EUA, nem mesmo o crescimento de 76% nas exportações brasileiras neste ano foi suficiente para melhorar o resultado e o saldo comercial entre os dois países passou de déficit de 2,49 bilhões de dólares na primeira metade de 2009 para os atuais 4,73 bilhões de dólares.

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Segundo o consultor Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do governo Lula, o fraco desempenho não pode ser explicado por uma retração do consumo nesses dois mercados, como ocorreu no início da crise internacional. “A Europa e, sobretudo, os Estados Unidos recuperaram parcialmente suas importações, ao nível pré-crise”, afirma. “Mas esse crescimento foi ocupado por fornecedores de terceiros países, sobretudo asiáticos, em detrimento das exportações brasileiras.”

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A piora do quadro tem mais de uma razão, segundo especialistas: a concorrência aumentou durante a crise, com o presidente americano Barack Obama prometendo dobrar as exportações de seu país, o maior protecionismo de países ricos e o corte de preços promovidos por países emergentes para manter as vendas.

Por fim, no âmbito doméstico, os produtos ficaram mais caros, com impostos altos, custos maiores com logística e inflação persistentemente alta.

As exportações brasileiras neste ano se concentram em dois produtos: petróleo, que embarca na forma bruta e retorna ao país como gasolina e diesel, e aviões, cujas encomendas foram feitas nos últimos anos e a entrega está concentrada em 2014. Não fossem estes fatores, o déficit seria ainda maior.

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(Com Estadão Conteúdo)

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