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EUA aceleram venda de petróleo estocado para tentar conter alta dos preços

Arábia Saudita e Rússia seguem ditando o ritmo do preço do petróleo, que é vendido a 85 dólares o barril

Por Pedro Gil Atualizado em 17 ago 2023, 14h08 - Publicado em 17 ago 2023, 10h56

Os estoques de petróleo nos Estados Unidos caíram 5,9 milhões de barris na semana passada, segundo dados do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). O recuo foi maior do que o projetado por alguns economistas, de 1,7 milhão de barris. O país mantém estoques da ordem de 440 milhões de barris e produz 12 milhões de barris por dia.

O governo americano, visando frear a alta do petróleo, vem vendendo reservas estratégicas desde o início da guerra na Ucrânia, no ano passado. O barril de petróleo Brent, uma das referências internacionais, está sendo vendido a 85 dólares, o que já é considerado um patamar alto, visto que há pouco meses ele custava 70 dólares. O desafio dos EUA é derrubar os preços para o antigo patamar. A estratégia não está sendo bem-sucedida. O presidente americano, Joe Biden, já afirmou que recompraria o petróleo quando a cotação do barril chegasse a 70 dólares, mas o movimento até agora segue sendo apenas de venda. “Como estamos vendo, os preços estão bastante acima disso, o que demonstra que eles não estão conseguindo controlar os preços”, diz João Abdouni, analista da corretora Levante.

O consumo global de petróleo atualmente é de 102 milhões de barris ao dia. Os maiores produtores, a Arábia Saudita, que anunciou recentemente cortes na produção para evitar maiores quedas dos preços internacionais, e a Rússia, seguem liderando o mercado.

A tentativa fracassada de controle pelos EUA e o forte avanço dos preços do petróleo no exterior forçaram a Petrobras, aqui no Brasil, a reajustar, no início da semana, os preços da gasolina e do diesel.

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