Estrela relança Falcon e resgata clássicos dos anos 70 e 80
O boneco de ação terá uma edição limitada com três versões, que serão produzidas conforme as originais;
A geração que foi criança nas décadas de 70 e 80 pode agora matar a saudade dos brinquedos que tinha na infância. A Estrela vai relançar o boneco Falcon em julho e resgatar outros brinquedos clássicos ao longo deste ano.
O boneco de ação terá uma edição limitada com três versões, que serão produzidas conforme as originais. A retomada de um sucesso de vendas faz parte da estratégia da empresa e das comemorações dos 80 anos da Estrela. Mas outro fator também pesou na decisão de relançar brinquedos clássicos: muitos pedidos de consumidores.
“Nos últimos tempos, temos notado uma retomada da cultura dos anos 80. O Falcon é campeão disparado entre os meninos”, afirma o o diretor de marketing da Estrela, Aires Fernandes.
Ele diz que a empresa recebe anualmente quase 2.000 pedidos para voltar a produzir brinquedos. A empresa também planeja vender neste ano outros brinquedos de sucesso no passado, como as bonecas Gui Gui e Tippy.
Segundo ele, a indústria de brinquedos tem a necessidade sempre estar fazendo lançamentos. E a companhia traz de volta de 1 a 3 produtos por ano, dentre os quase 200 lançamentos que faz no período. “Nós guardamos os moldes dos nossos produtos. Mesmo que se deteriorem, temos uma equipe que pode consertar”, explica.
Lançado em 1977 e comercializado até meados da década de 80, o Falcon teve cerca de 1 milhão de unidades vendidas no seu ano primeiro ano. A edição de agora terá 50.000 unidades, com dois modelos vendidos a partir de julho – Turbocopteror e Explorador – e um terceiro na Comic Con Experience. O evento está previsto para acontecer em dezembro, na cidade de São Paulo. Segundo Fernandes, a alta procura dos adultos por brinquedos clássicos na edição do ano passado surpreendeu.
Neste ano, em comemoração dos seus 80 anos, a empresa já relançou versões originais do Banco Imobiliário e Jogo da Vida, e versões de outros clássicos como o trem em miniatura Ferrorama e a boneca Moranguinho.
A aposta é que a referência que os adultos têm dos brinquedos incentiva a compra tanto para crianças, como para si próprios. “Há uma conotação emotiva muito grande, tanto para quem brincava como para quem não podia brincar naquele período”, diz Fernandes.