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‘Estamos dando um passo de modernidade’, diz Haddad sobre votação da isenção do IR para até R$ 5 mil

Medida segue para o Senado e, em caso de aprovação, vai à sanção de Lula

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 out 2025, 11h18 - Publicado em 2 out 2025, 09h24

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quinta-feira, 2, que a aprovação, pela Câmara dos Deputados, da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil foi um “golaço do Congresso”. Segundo ele, a medida representa um passo de modernidade e busca maior justiça tributária, ao incluir no sistema pessoas que antes estavam isentas e agora passarão a contribuir.

Haddad acrescentou que não vê dificuldades para a tramitação no Senado. “Ainda não falei com o presidente Davi [Alcolumbre], mas sei que há amadurecimento entre os senadores. Não acredito que haverá problemas. O projeto busca justiça tributária com neutralidade fiscal”, declarou.

“O Senado Federal aprovou, há duas semanas, no âmbito da Comissão de Assuntos Econômicos, um projeto muito parecido. Acredito que vamos ter o apoio tão grande quanto tivemos na Câmara”, acrescentou o ministro.

O texto principal foi aprovado na Câmara por unanimidade: foram 493 votos favoráveis e nenhum contrário. O resultado é considerado uma vitória para o relator, o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL). A proposta ainda precisa ser analisada pelo Senado e, em seguida, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para entrar em vigor.

Entenda o que mudou

Arthur Lira rejeitou uma das emendas apresentadas, mas incluiu no parecer a regra que prevê compensação a Estados, Distrito Federal e municípios pelas perdas com a desoneração do IR. Nesse modelo, o excedente de arrecadação da União poderá ser usado para reduzir a alíquota da nova CBS, além de financiar repasses trimestrais aos entes federativos.

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Em relação à tributação de lucros e dividendos, o projeto cria uma retenção de 10% na fonte sobre valores superiores a R$ 50 mil por mês e estabelece um redutor para evitar bitributação. Os rendimentos apurados em 2025 ficam livres de IR, mesmo que os dividendos sejam distribuídos até o ano-calendário de 2028.

No caso dos titulares de cartórios, permanece a regra que exclui da base de cálculo da tributação mínima do IRPF os repasses obrigatórios de emolumentos. Já em relação ao Prouni, o valor das bolsas concedidas será considerado como imposto pago no cálculo da alíquota efetiva das empresas participantes.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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