Estados Unidos registram alta de 3% nos pedidos semanais de seguro-desemprego

Resultado ficou dentro do esperado pelos analistas, que destacam a resistência do mercado de trabalho ao tarifaço de Trump

Por Márcio Juliboni SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 24 abr 2025, 10h36 - Publicado em 24 abr 2025, 10h33

RESISTÊNCIA Casa Branca: guerra comercial do novo governo não impactou o mercado de trabalho (Getty Images/Getty Images)

Os Estados Unidos registraram uma alta de 3% nos pedidos iniciais de seguro-desemprego na semana encerrada em 19 de abril. Segundo o Departamento do Trabalho americano, foram contabilizadas 222 000 solicitações no período, ante o dado revisado de 216 000 da semana anterior. O número também é 6% maior que os 209 000 pedidos apresentados doze meses atrás. O resultado ficou dentro do esperado pelos analistas americanos, que o interpretam como um sinal de resiliência do mercado de trabalho, apesar dos impactos negativos do tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump aos produtos importados.

Outro elemento que reforça a avaliação de que os empregos americanos ainda resistem à escalada protecionista é o recuo de 2% no total de pessoas que contavam com o seguro-desemprego na semana de 12 de abril, em relação à semana anterior, baixando de 1,878 milhão para 1,841 milhão de beneficiados. A comparação com o mesmo período do ano passado, quando o total estava em 1,776 milhão, contudo, é desfavorável e marca um aumento de 4%.

Veja o relatório do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos sobre os pedidos iniciais de seguro-desemprego da semana de 19 de abril: