Era Trump consolida cenário atrativo para empreender nos EUA, diz João Kepler
Equity Fund, holding de investimentos, liderada pelo executivo, quer aproveitar o clima pró-negócios nos Estados Unidos

O novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump tem prometido uma série de medidas econômicas que podem impulsionar o empreendedorismo no país. De olho na força que o mercado empreendedor deve ganhar nos próximos anos de governo Trump, a Equity Fund, holding de investimentos capitaneada pelos empresários João Kepler, Nilio Portella, Tulio Mene e Gabriel Lopes já tem planos de investimento no país nos próximos anos. “O grupo está preparado para aproveitar o cenário promissor dos próximos anos, com foco em investimentos nos setores de real estate, construção e gestão de empreendimentos imobiliários, áreas que devem se beneficiar significativamente das políticas econômicas do governo Trump”, diz.
Como parte da estratégia da holding, o grupo vai promover um evento voltado a brasileiros que já empreendem nos Estados Unidos, e brasileiros que empreendem no Brasil e querem internacionalizar ou abrir novos negócios nos Estados Unidos. Marcado para a próxima sexta-feira, 24, o Equity Business, vai reunir 50 empresários brasileiros na cidade de Miami, para falar sobre modelos de expansão, fusões e aquisições (M&A), IPOs, investimentos e sucessão empresarial.
“A reeleição de Donald Trump em 2024 consolidou um ambiente ainda mais atrativo para empreendedores brasileiros. Políticas que priorizam investidores e profissionais qualificados, como o visto EB-5, e um clima pró-negócios com incentivos fiscais têm atraído brasileiros com experiência e capital para investir nos EUA”, diz Kepler a VEJA.
Paralelamente, o cenário de altos juros no Brasil – onde a Selic deve atingir 15% ao ano nos próximos meses e encarece o crédito- e a instabilidade econômica reforçam essa migração de perfis mais especializados, segundo Kepler. “Isso tem consolidado a presença brasileira em áreas estratégicas e no cenário empresarial americano”,afirma Kepler.
O empresário também afirma que tem planos de explorar o momento de retração dos fundos de venture capital no país. “Vamos direcionar recursos para empresas de tecnologia com valuations mais atrativos do que os observados em 2021 e 2022”, diz.
Outra vertente de atuação do grupo nos EUA, é intensificar a abertura de mercados para empresas brasileiras alinhadas ao atual cenário econômico e aos padrões de consumo dos Estados Unidos. “Um exemplo disso é o lançamento de uma rede de lavanderias com um modelo de negócios inovador no Brasil, que acreditamos ter grande potencial de sucesso e aceitação no mercado americano”, diz.