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Energia elétrica e commodities agrícolas puxam alta de 1,03% do IGP-DI em setembro

Commodities agrícolas, como soja, bovinos, leite e laranja, e aumento nos preços de energia elétrica pesaram no resultado do índice, segundo André Braz, da FGV

Por Camila Pati 7 out 2024, 10h37

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), divulgado nesta segunda-feira, 7, pela Fundação Getúlio Vargas,  avançou 1,03% em setembro, puxado pela alta de commodities agrícolas, como soja, bovinos, leite e laranja, além do aumento nos preços de energia elétrica. A alta acumulada é de 3,12% no ano e de 4,83% nos últimos 12 meses.  Em setembro de 2023, o IGP-DI variou + 0,45% no mês, mas com queda acumulada de 5,34% nos 12 meses anteriores.

De acordo com André Braz, coordenador dos Índices de Preços da Fundação Getúlio Vargas, as commodities agrícolas foram as grandes responsáveis pela pressão inflacionária no mês de setembro. “Commodities de peso no índice de preços ao produtor, como soja, bovinos, leite e laranja, registraram alta expressiva entre agosto e setembro, colocando os produtos agrícolas como os principais responsáveis pela aceleração da inflação ao produtor”, afirma. O IGP é calculado a partir da média de três índices de preços: IPA, IPC e INCC. Ele mostra de onde vem a pressão da inflação e como os preços de produtos e serviços importantes para produtores, consumidores e a construção civil estão mudando.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que representa a maior fatia  (60%) do IGP-DI – registrou alta de 1,20% em setembro, uma aceleração em relação aos 0,11% observados no mês anterior. No segmento de Bens Finais, o índice subiu de 0,12% para 0,90%, puxado pelo aumento de 2,60% no preço dos alimentos processados. Já o estágio das Matérias-Primas Brutas teve uma alta ainda mais significativa, com um avanço de 2,19%, revertendo a queda de 0,47% registrada em agosto. O destaque foi a laranja (+13,94%), a alta da soja em grão (de -2,03% para 6,51%), do leite in natura (de 0,65% para 5,37%) e dos bovinos (de 2,75% para 5,87%).

No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP, a inflação voltou a subir em setembro, com alta de 0,63%, após uma queda de 0,16% em agosto, puxado pela alta da energia elétrica. Entre as principais categorias, a Habitação passou de uma queda de 0,40% para um avanço de 1,72%, impulsionada pela alta de 7,04% na tarifa de eletricidade residencial. A passagem aérea, que havia registrado queda de 3,46% em agosto, saltou 8,78% em setembro, e os cigarros subiram 8,30% no mesmo período.

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Por outro lado, o grupo de Transportes passou de uma alta de 0,82% em agosto para uma queda de 0,32% em setembro, com a gasolina caindo de 2,29% para -0,96%. No setor de Vestuário, a queda foi leve, passando de -0,04% para -0,09%, com destaque para o recuo nos preços das roupas.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – que tem peso de 10% no IGP – variou 0,58% em setembro, ante 0,70% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na  passagem de agosto para setembro: Materiais e Equipamentos (0,77% para 0,53%), Serviços  (0,12% para 0,64%) e Mão de Obra (0,69% para 0,64%).

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