Elon Musk deve fazer nova rodada de demissões no Twitter
Depois de cortes massivos de início e pedidos de demissão de engenheiros, o empresário deve fazer novo dimensionamento da equipe

A gestão de Elon Musk a frente do Twitter tem tudo, menos tranquilidade. Depois de demitir quase 4.000 pessoas como seu primeiro ato no comando da empresa e depois cortar vários engenheiros com a nova política de trabalho que pretende implantar na companhia. o bilionário que é dono da Tesla e da SpaceX planeja mais cortes na rede social. Segundo informações da Bloomberg, novos cortes devem ocorrer na próxima segunda-feira, 21.
Desta vez, Musk deve focar em demissões nas áreas de venda e parcerias do negócio. Na última semana, Musk ofereceu ao s funcionários do Twitter um ultimato: ou de ficar na empresa e trabalhar longas horas ou ser demitido. Mais funcionários em funções técnicas optaram por sair do que o esperado, em comparação com aqueles em vendas, parcerias e funções semelhantes, por isso novos cortes devem ser feitos.
Na última sexta-feira, Musk pediu aos líderes dessas organizações que concordassem em demitir mais funcionários. Robin Wheeler, que dirigia marketing e vendas, recusou-se a fazê-lo, segundo informações da Bloomberg. Assim como Maggie Suniewick, que administrava sociedades. Ambos perderam seus empregos como resultado, acrescentaram as pessoas.
Elon Musk comprou o Twitter por 44 bilhões de dólares. O bilionário fez a oferta pela companhia, mas tempos depois tentou se desfazer do compromisso, alegando falta de transparência da empresa nas contas com robôs. A negociação, no entanto, foi parar nos tribunais e Musk acabou cumprindo a oferta inicial. Com a compra, o Twitter se tornou uma empresa privada e, sob nova direção. Com mudanças radicais nos métodos de trabalho, Musk afirmou em seu primeiro discurso ao staff, no último dia 11, que a falência de sua nova companhia é uma possibilidade caso a empresa não comece a gerar mais dinheiro.
Crise
As demissões em massa não são privilégio do Twitter sob a gestão de Elon Musk. Passada a fase mais crítica da pandemia de Covid-19 e do isolamento social, a fase das big techs virou e as empresas se equilibram entre reestruturações e cortes massivos para equilibrar as contas. Na semana passada, a Meta, controladora do Facebook, demitiu 11 mil pessoas. Já nesta semana, a Amazon cortou 10 mil funcionários.