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Eletrobras: privatização enche caixa, mas diminui geração em curto prazo

A estimativa é de uma diminuição na capacidade de geração instalada de 17,8% no curto prazo; celebração de novos contratos vai aumentar potencial

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 jun 2022, 23h14 - Publicado em 3 jun 2022, 15h37

Após quatro anos da gestão do governo Jair Bolsonaro, finalmente um grande projeto de privatização deve ser concretizado. Em meados de junho, a Eletrobras, maior empresa de energia da América Latina, deve realizar a sua nova oferta de ações na bolsa de valores brasileira, a B3.

Com a oferta de 630 milhões de novas ações no mercado, o governo que ficará fora da compra vai reduzir sua participação de 72% para 45%, mantendo a influência da estatal com o status de golden share, que garante o poder de veto em questões estratégicas e decisões específicas.

Devido à reestruturação societária com a separação da Eletronuclear e Itaipu Nacional sob a administração de uma nova estatal, a ENBPar, a estimativa é de uma diminuição na capacidade de geração instalada da Eletrobras de 17,8%, algo em torno de 8.990 megawatts do total de 50.491 megawatts, de acordo com estudo realizado pela Suno Research. Porém, esse deve ser um efeito de curto prazo. Após a privatização ser concluída, a companhia poderá celebrar novos contratos de concessão para aumentar o fornecimento de energia.

Segundo a Suno, a companhia terá o direito de celebrar novos contratos de concessão de 30 anos para as usinas Itumbiara, Sobradinho, Tucuruí, Mascarenhas de Moraes e Curuá-Una, além de outras 17 usinas que estão operando sob o chamado Regime de Cotas. “Ao todo, as usinas objetos dos novos contratos representam 52% (26.089,5 MW) da capacidade instalada”, aponta o relatório da casa de análise.

Com a celebração desses contratos para a venda de energia a preço de mercado, a Eletrobras deve incrementar a receita em 78 bilhões de reais até 2031, segundo o estudo, totalizando uma receita acumulada de 152 bilhões de reais nos próximos dez anos. “Com a descotização e renovação de concessões importantes, a empresa aumenta a maturidade do seu portfólio de geração e se desvencilha de contratos que prejudicam substancialmente seus resultados”, avalia a Suno.

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