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Eduardo Guardia, ex-ministro da Fazenda, morre aos 56 anos

Economista assumiu o cargo depois da renúncia de Henrique Meirelles para concorrer nas eleições de 2018 à Presidência da República

Por Victor Irajá Atualizado em 11 abr 2022, 17h22 - Publicado em 11 abr 2022, 14h36

Ministro da Fazenda quando Henrique Meirelles deixou o cargo para concorrer à Presidência da República, Eduardo Guardia morreu, nesta segunda-feira, 11, aos 56 anos, em decorrência de um câncer no cérebro. Ele ocupava o cargo de CEO da BTG Asset desde janeiro de 2019. O economista assumiu o cargo de ministro durante o governo de Michel Temer, prometendo uma gestão pautada no compromisso com a responsabilidade fiscal e a agenda de reformas.

Antes de assumir o posto máximo dentro do Ministério da Fazenda, Guardia era secretário executivo da pasta. Ele foi indicado por Meirelles para sucedê-lo no comando da pasta quando o então ministro fora escolhido para ser o candidato do MDB, ao lado do de Mansueto Almeida, que assumiu o cargo de secretário de Fazenda do governo de Jair Bolsonaro.

Nascido em São Paulo, em 19 de janeiro de 1966, Eduardo Guardia fez carreira acadêmica antes de ingressar no setor público. Doutor pela Instituto de Pesquisas Econômicas da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, ele foi professor de economia da Pontifícia Universidade Católica, a PUC, em São Paulo. Atuou também como secretário da Fazenda do Governo do Estado de São Paulo entre os anos 1990 e 2000. Depois, foi secretário do Tesouro na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso.

O Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes, lamentou a morte do economista, que trabalhou com o ministro de Bolsonaro durante a transição entre os governos. “Durante sua trajetória pública, a atuação de Guardia foi fundamental na construção de soluções importantes para a economia brasileira. O ex-ministro sempre se notabilizou pelo trabalho incansável, a gentileza no trato e o permanente espírito público, inspirando todas as equipes que liderou”.

O ex-presidente Michel Temer afirmou, em nota, que Guardia “emprestava aos números uma visão humanitária rara”. “As decisões de política econômica, mesmo as mais amargas, eram sempre equilibradas e justas”, escreveu. “O Brasil perde um ótimo economista, um ser humano formidável, e eu um bom e leal amigo. Meus sentimentos à família e o desejo de que encontrem conforto e consolo”, completou.

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