O dólar sobe nesta quinta-feira, 27, e era cotado a R$ 5,76 às 11h. O câmbio fica pressionado com a política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald  Trump, que anunciou agora uma tarifa de 25%  sobre todos os carros que não são fabricados nos EUA a partir do dia 3 de abril. O mercado também repercute o Produto Interno Bruto (PIB) americano, que desacelerou de 3,1% para 2,4% no quarto trimestre de 2024, encerrando o ano com uma expansão de 2,8%. O crescimento ficou dentro da expectativa, sustentado pelo consumo interno, mas a perda do vigor da economia com queda dos investimentos e exportações enviam sinais de prognósticos ruins para os próximos meses.

O Ibovespa, principal índice da B3, opera em alta, acima dos 132 mil pontos no meio do dia, repercutindo uma cenário mais benéfico com o IPCA-15, considerado a prévia da inflação, que registrou alta de 0,64% em março, abaixo das projeções, que eram de um aumento de 0,70%. O resultado representa uma forte desaceleração em relação ao número de fevereiro, quando o índice teve uma alta de 1,23%. O mercado também reage de forma positiva a queda do déficit primário, de R$ 61,21 bilhões em fevereiro do ano passado para R$ 31,67 bilhões em fevereiro deste ano.

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